terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Gelatina sensorial.
Alescio16:31 7 comentários

Sempre vi atividades/brincadeiras de gelatina feita com as crianças, mas não me chamava atenção por conta do gosto fortemente artificial. No entanto, acabei oferecendo a guloseima ao Tatá pela experiência sensorial de poder comer livremente (e quem sabe se deliciar) com aquela substância na sua frente.

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Como nunca havia feito gelatina antes comprei um saquinho que supostamente ficaria com duas cores. No meu caso acho que não consegui o resultado porque a quantidade foi pequena demais para um refratário tão grande. Tudo bem, porque o baby nesta ocasião não se interessou muito pela experiência.

 

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Neste primeiro dia nem tirei suas meias porque estava frio demais, mas nem imaginei que iria se interessar em colocar os pés. 

Ele não quis colocar suas mãos no refratário, apenas a colher, e como não desejou explorar muito e até quis sair dali não insisti e acabei com a experiência.

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Passados quatro meses daquela data resolvi novamente proporcionar a experiência. Desta vez comprei a caixinha convencional e coloquei numa tigela maior. E o que aconteceu? Foi direto com o dedinho ver o que era aquilo!


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Claro que estava liberado o uso total das mãos, mas como eu estava ensinando o Tatá a comer sozinho deixei diferentes colheres para ele experimentar o uso.

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Foi bem bacana deixar várias à disposição porque ele realmente se interessou na exploração através das colheres e pode desta forma perceber diferentes jeitos de segurar e retirar o alimento da vasilha.

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E como havia deixado pequenos potes, eles também entraram na brincadeira. 

Quando penso numa atividade tenho em mente certos objetivos, a ideia dos potes era ver se ele conseguia fazer transferências com as colheres de um para outro de forma natural. Como não utilizou-os desta forma não interferi, para não quebrar o ritmo das suas descobertas.

Brincadeira sensorial.

Mesmo que a criança fuja completamente dos objetivos pensados pelo adulto, ainda assim ela está concebendo raciocínios lógicos e emocionais, além de construir sinapses importantes para o seu mundo, por isso dar liberdade na hora das brincadeiras é um fator de extrema importância.

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Depois de um bom tempo resolveu degustar a gelatina. Acredito que tenha achado estranho o gosto, porque nem fez sinal de bom, ou de ruim (isso na primeira colherada!).

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Depois foram mais e mais colheradas!

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Gelatina pela cozinha toda, Tatá melecado e um potão de gelatina esperando o marido ajudar na comilança. Treino para futuras investidas de comandar sozinho a própria alimentação. Então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor como você cresceu e desenvolveu rápido em quatro meses, já está um mini-molequinho! Só não sei se acho legal ou triste você finalmente ter gostado de gelatina. Entretanto fico tranquila porque as frutas são seu alimento predileto! Ainda bem que é bom de boca, e magrinho de ruim (como diz o ditado!) Te amo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Culinária infantil!
Alescio11:49 0 comentários

A segunda experiência do Tatá na cozinha foi maravilhosa. Fizemos bolinhos de chuva. Essa escolha ocorreu porque numa certa tarde meu baby virou para mim e disse: "boio", e ficou pedindo sem parar. Como já confessei que sou inexperiente na cozinha, e como todos os meus bolos nunca crescem, tentei enganar o bichinho com uma "cuca".  

Sem sucesso, fui olhar na web uma sugestão, e achei uma mãe que fez bolinho de chuva, num dia de chuva! Então mesmo com sol coloquei o Tatá na cozinha e literalmente ele pôs a mão na massa!





Receita bem fácil (está no final!), e com tudo à mão o Tatá ficou maluco para começar sua culinária. Assim que viu os ovos foi logo colocando na tijela, mas esse não era o primeiro ingrediente, então despejei o leite para dar início a receita.





 
Eu também quebrei os ovos, mas dei na sua mão para que pudesse colocar no recipiente. Ele achou que ali era um bom lugar para as cascas ficarem, e por isso pegou o batedor de claras para mexer a massa.




Depois foi a vez do trigo e o Tatá teve que fazer aquela força coordenada para despejar tudo no lugar certo!




No entanto, sua mira ainda não está tão boa! Mas ele não desistiu e nem quis saber da minha ajuda para essa tarefa!



 


Tanto que mostrou ser capaz de fazer duas ações ao mesmo tempo: colocar o restante da farinha e ir mexendo junto.




Para ele, um grande chef deve sim pôr toda a sua essência na arte da culinária, e como suas mãos são a  extensão da sua alma...







Ele estava totalmente disposto a ter um bolinho cheio de partículas de "Tatás", onde pudesse comer para sentir seu self! kkk
 
 


Mexeu e mexeu muuuuito a massa com as mãos, e quando percebeu a colher ao seu lado, resolveu dar os ajustes finais na receita com o instrumento. 




Compenetrado ao extremo, mesmo com mamãe e papai ao seu lado parecia que mais nada existia, a não ser ele e a massa!





E depois de um banho proposto pelo papai, o momento tão esperado da degustação dos bolinhos de chuva feitos 80% totalmente pelas mãos do Tatá (porque só vi a receita e fritei no final..kkkk) finalmente aconteceu!

Essa atividade/brindadeira trabalha com pesos (farinha pesada, ovo leve), medidas (uma xícara de leite Tatá), coordenação (para colocar tudo na tijela e mexer a massa), equilibrio (nas mãos e pés), matemática (2 ovos Tatá), vocabulário (muitas palavras novas para o baby), fora a brincadeira sensorial de estar livremente mexendo com as mãos, enfim, dá para direcionar legal distintos interesses apenas numa tarde de bolinhos de chuva!



Cozinha levemente bagunçada e filho feliz mostrando sua  habilidade com os ingredientes...show! Então, porque não mamãe? 

Recado para o Tatá: Sabe o que foi engraçado de ver meu filho? Você todo ligado na cozinha sem nem se importar com nossa presença. Queria mais e mais! Acho que vou te "explorar" e ensinar o mais rápido possível a fazer feijão, arroz, etc. Assim a mamãe vai ver um filminho enquanto você cozinha...kkkk... Te amo!




Receita:
  • 1 xícara de açúcar
  • 2 ovos
  • 1 colher de fermento químico em pó
  • 2 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher de canela-da-china em pó
  • 1 xícara de leite
  • quanto baste de óleo de soja para fritar
Bata o açúcar com os ovos e junte os demais ingredientes, em uma panela esquente o óleo e frite às colheradas em fogo baixo  

Retirado do super blog:
http://www.kidsindoors.com/

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Educação física em casa!
Alescio09:42 5 comentários

Estava com um monte de roupas para pendurar no varal e atrasada para um compromisso, enquanto isso o Tatá estava "grudado na saia", então olhei para os lados procurando rapidamente uma saída. Achei! Mas cheguei atrasada do mesmo jeito!

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Peguei uma caixa de papelão e cobri com um pano. No cestinho de roupa suja do Tatá coloquei rolos de papéis higiênico e umas bolinhas coloridas (isso com ele vendo tudo no colo e louco para descer), assim que coloquei ele no chão a maratona começou!
 
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Achei que ia ser só uma brincadeira rápida enquanto fazia minhas coisas, mas ele ficou tão alucinado, que não resisti e corri para pegar o celular para registrar tudo!

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Enquanto isso o Tatá fazia suas idas e vindas com os rolos nas mãos e com as bolinhas coloridas. Quando ele colocava tudo dentro da cesta eu tirava e colocava novamente no cesto pequeno.

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Também entrei na brincadeira e de longe arremessava alguns rolos para ver se ele teria o mesmo comportamento, mas sua diversão nessa hora foi correr para ver onde os rolos haviam caído.

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Acredito que seja normal mães com filhos pequenos se atrasarem nos compromissos por inúmeros motivos, então desencanei e fiquei mais de 40 minutos com o Tatá. Porque a brincadeira "deu muito pano para a manga!"

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Aproveitei para ensiná-lo a abrir o cesto com o pé! Coisa que adorou e fez algumas vezes!

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Também pedia para que ele achasse determinadas cores de bolas dentro do cesto.

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Incentivei para que levasse mais de um rolo por vez empilhado (o que ajuda no desenvolvimento da coordenação).

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E fizemos inúmeras vezes pilhas de rolos para logo em seguida pôr tudo à baixo! Esse tipo de brincadeira parece algo bobo, mas traz um senso de "controle do mundo", já que ele decide quando sua estrutura irá cair e isso é ótimo para ajudá-lo a ter outras decisões durante seu crescimento. 

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Também trabalhamos muito a matemática, já que toda vez que um rolo subia na pilha era um número cantado pela mamãe. Ele entendeu isso, mas no seu mundo só existia o "katô" (quatro).

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Quantos papéis higiênicos mede seu filho? Descobri que o Tatá está 7 papéis de altura! Ele ficou impressionado com isso!

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Cheguei atrasada sim e recebi um olhar meio torto. Os papéis sofreram algum desgaste. Repeti, repeti e repeti inúmeras torres e coloquei a roupa de qualquer jeito no varal! Mas ter uma brincadeira de última hora super divertida não tem preço. 

Então, porque não mamãe?

Essa brincadeira foi educação física pura. Correu sabe lá quantos quilômetros, fez agachadinhas, estimulou os músculos dos braços, pulou, caiu, levantou, enfim, gastou tanta energia que apagou assim que o carro saiu da garagem! E depois desse dia, ele está sempre pedindo de novo a mesma brincadeira. Com o passar do tempo acredito que conseguirá arremessar os rolos e bolas como um treino para o basquete! Acho que assim vamos brincando e treinando futuros esportistas!

Recado para o Tatá: Meu amor, é inevitável (por mais aulas de psicologia da educação que a mamãe teve!) não ficar fazendo planos para o seu futuro. Conforme a brincadeira que fazemos vou pensando: " esse vai ser artista", "esse vai ser esportista", "vai ser músico", enfim, para mim você vai ter inúmeras profissões (coisas de mãe!) Mas olha te garanto que vou dar a maior força para você ser o que desejar viu! Te amo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Arte floral.
Alescio07:37 0 comentários

Fazia algum tempo que desejava iniciar o Tatá no manuseio da arte floral, mas como não havia comprado as mimosas fresquinhas acabei usando as flores artificiais que estavam na brinquedoteca-edícula do baby.

 


Também haviam umas borboletas bem coloridas, o que gerou a combinação perfeita. Então peguei o vaso com esponja floral, cortei os cabos para não ficarem muito compridos e deixei tudo ali.

 

Explorou um tempo o vaso, e viu como era pesado, ao contrário do conteúdo bem leve.





A espuma floral foi a grande surpresa para o Tatá, e para ele saber da sua utilidade espetei o girassol na espuma, mas ele não gostou do resultado e tirou-a de lá.






O motivo? As borboletas! Sim, meu pequeno que adora o grupo Palavra Cantada e ama a música da "Borboleta e da lagarta", ficou um bom tempo brincando de "fazer voar" as bichinhas.
 




Depois começou sua saga de colocá-las na espuma. Achei muito legal sua noção de "distância e diâmetro" do vaso, porque ele não colocava todas no mesmo canto, e sim ia variando para preencher o espaço vazio.






Foram bons minutos de apenas tirar e colocar as borboletas. Realmente aconteceu um amor intenso.

 
 



Quando achou que estava legal o seu arranjo pegou o jacaré e começou dar as borboletas para ele comer!






O jacaré comeu muita borboleta. Não sei de onde tirou essa idéia, tadinhas das belas e delicadas voadoras...kkk...mas tudo pelo mundo da fantasia!
 



Queria deixar seu arranjo como havia feito, mas achei melhor completá-lo para que na próxima vez, onde iremos fazes com flores naturais, ele possa entender que as belas mimosas precisam estar no floral para suprirem-se de água. 





A espuma seca esfarela, e com isso no início ele deu uns espirros, mas nada grave diante de proporcionar noções de estética e composição. Então porque não mamãe?


Recado para o Tatá: Meu baby, fico muito feliz quando passamos por uma árvore cheia de flores e você pede para cheirá-las. Desejo que você sempre possa dar esse tempo na sua vida. Ser sensível é uma questão de perceber valores aos detalhes, e todo homem pode e merece ter poesia natural na sua vida. Te amo






 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pega-pega pegador!
Alescio08:35 2 comentários

Quando estava grávida do Tatá ganhei um daqueles pegadores de mamadeira, mas nunca usei, então pensei, hum, boa pedida para uma "pegação" em dia de chuva"!

Dentro das propostas iniciais de brincadeira-atividade com o movimento de pinça acho que mais simples e fácil de proporcionar seria difícil.


 


Desta forma coloquei uns potinhos com diâmetros diferentes na frente dele, um outro cheio de bolinhas de algodão e o pegador que nunca havia visto antes.





Então depois do momento inicial de exploração livre do objeto (que ele virou e desvirou muito), mostrei como se utilizava o pegador, ele achou muito legal e foi repetindo o movimento sozinho.




Entretanto repetir não significa conseguir executar o movimento da pinça. É algo realmente difícil para um bebê, mas nem por isso deixarei de dar a oportunidade ao Tatá. É com a repetição de oportunidades que as coisas vão surgindo!




O macio do algodão é algo muito legal de tocar, por isso algumas vezes o pegador foi esquecido para dar vazão a outros desejos.






Como tíamos tempo de sobra (ao som de uma chuvinha), coloquei seus "passageiros coloridos" no meio da brincadeira para ver se o interesse voltada em usar o instrumento.
 


Não sei o que ele pensou, mas seus "passageiros" devem ter ficado mais confortáveis cercados de algodão! 




Mas também foram delicadamente "estrangulados" pela pegador!




Vários deles sofreram as tentativas do Tatá em pegá-los. Algumas vezes funcionava, mas muitas vezes os bonequinhos caíam no meio do caminho e não chegavam ao seu destino dentro do ônibus!

  


Então depois de um tempo chamei a atenção do baby que haviam outras coisas legais que poderiam ser "capturadas", como o seu próprio pé, por exemplo!
  



Ele achou isso muito legal, e ficava alternando os pés e falando "otô", "otô", sua  mais nova aquisição de vocabulário para dizer que agora era a vez do outro pé.

 


E então depois de muitos "otôs" na minha direção é que percebi que o Tatá queria desta vez pegar o pé da mamãe. Então tá, vamos lá, deixa as cócegas rolarem para ajudar o baby a desenvolver seu movimento de pinça.




A brincadeira foi rolando e muitas outras coisas entraram na bagunça do pega-pega. O nariz, as orelhas, o bracinho, enfim, muitas partes do corpo que além de sentirem um estímulo diferente ainda fizeram parte do enriquecimento do vocabulário.

Deu trabalho para essa brincadeira? Absolutamente nenhum! Desenvolveu diferentes olhares, sensações e habilidades no baby? Sim! Então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Amorzinho, acho que vou levar esse pegador também para a hora do banho, assim quando precisar lavar seu pezinho peço para você adiantar metade do serviço...kkkk...te amo!