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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Educação Cósmica!
Alescio10:21 8 comentários

Vou iniciar com o Tatá algumas brincadeiras temáticas e sequenciais. A intenção é apresentar conteúdos, mas tendo sempre como foco a brincadeira em si.  Antes de mais nada acho importante dizer que a preocupação não deve estar na memorização dos conhecimentos, ou seja, se depois da brincadeira a criança não fixar a história contada, em hipótese alguma deve ser cobrado alguma coisa. É na base da diversão, da alegria e da sutileza que automaticamente os pequenos se apoderam do mundo.  Por isso repito, o foco deve ser o brincar.

Para começar a apresentação dos “conhecimentos científicos do mundo” escolhi falar ao Tatá sobre o Big Bang, a formação do nosso universo! Daí em diante farei uma breve história da nossa galáxia, sistema solar e todo o desenvolvimento do nosso planeta.

Essa linha de raciocínio segue os fundamentos da educação montessoriana e muitas das brincadeiras que surgirão no blog do decorrer dos meses estão baseadas nessa metodologia. Obviamente que vou fazer a minha re-leitura e usar materiais que estão de acordo com meu dia-a-dia. Na internet você pode procurar muita coisa sobre “Educação Cósmica” e deixar sua criatividade dominar seu coração, e pôr em prática com seu filho momentos de pura diversão!

Para esta atividade grudei 6 cartolinas pretas no chão, e dentro de um balão gigante e preto despejei farinha, lantejoulas, purpurina e um conjunto de starfix. O Tatá acompanhou somente a fixação da cartolina para ser surpresa o conteúdo do balão.

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Coloquei ele sentado em cima do “NADA” e comecei perguntando de onde o Tatá havia nascido. Automaticamente ele disse que: “Da barriga da mamãe!”. Aí eu disse que ia contar uma história sobre o nascimento do universo! Por que tudo que vemos no céu e na terra também tinha nascido um dia! Mas antes de nascer tudo isso, não havia NADA. Até que um certo momento algo muito pequeno resolveu nascer (E ai eu peguei o balão que estava escondido na minha mão e mostrei só um pedaço dele!). O Universo queria nascer e tudo começou a se mexer (dramatização!) Até que uma força fez com que esse NADA começasse a crescer (e aí eu mostrei o balão, peguei uma bomba de ar e comecei a fazer força e a encher o balão). Essa força foi aumentando de tamanho e esse NADA agora começava a virar algo muito especial (A cara do Tatá vendo o balão crescer e ouvindo a história foi impagável, pena que não tinha um tripé para deixar filmando). 

 

Então com o balão cheio pendurei-o no meio da edícula e disse para o baby que todas as possibilidades de existência (falei assim mesmo!) , tudo o que podia existir no céu e no planeta estava contido ali dentro, e que era preciso uma FORÇA MUITO GRANDE, uma GRANDE EXPLOSÃO para fazer nascer o universo. E o Tatá precisava ajudar o universo nascer, então…

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Por conta própria ele pegou uma escadinha do seu brinquedo e começou a bater no balão. Obviamente que não deu certo, mas eu dizia que precisa de mais força, de muita força para o universo nascer!


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Depois de um tempo ele foi atrás de outro instrumento e achou o pedaço de bambu que é sua “varinha mágica”. Acho que pensou que só algo mágico para ajudar! Mas ainda assim não rolou! Mesmo com Space Music  de trilha sonora dando o clima!


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Então dei um garfo para o baby (que já estava separado) e ainda bem que consegui tirar duas fotos bem precisas: uma na hora dele espetar o balão e outra na hora do estouro!


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E foi incrível! Quando o Tatá conseguiu com sua força vital (também disse isso para ele!) o universo finalmente nasceu! Por que só com muita vida para algo tão grande acontecer!


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Ele ficou super surpreso com tudo aquilo que caiu por cima dele. Na mesma hora que falou “estrelinhas”, também disse “estourou” e me perguntou: “Acabou?”. Então eu respondi que não, que ali é que tinha tudo começado!


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Conforme ele brincava à vontade com as luas, estrelas, planetas eu ia falando que: Por conta dessa explosão que todo o universo tinha nascido, que se dava o nome de Big Bang, e que foi assim que as estrelas, cometas, galáxias, planetas, asteroides, luas e sois nasceram!


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Ele despejou todos os corpos celestes no meio das cartolinas, e ali ficou um tempo, depois espalhou novamente pelo “ESPAÇO SIDERAL”. Por que agora o NADA havia se transformado no TUDO.


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Depois de um tempo disponibilizei cola e pincel, para que ele pudesse grudar todos os corpos celestes!


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A ideia aqui foi ter como pendurar no teto da edícula as cartolinas, e ele adorou esse segundo momento da brincadeira.


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Eu expliquei que ele precisava passar a cola, e conforme ele ia fazendo isso, o próprio baby ia me contando o que havia acabado de acontecer! 



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Quando algo de fato é significativo para uma criança ela mesma conta as coisas, não é necessário você “testar” os conhecimentos. E isso foi fácil de perceber tanto nessa hora, como de noite quando o papai chegou e o baby foi correndo levá-lo para mostrar a história do nascimento do universo. Alguns dias se passaram e eu ainda não tinha pendurado as cartolinas (estavam em cima da máquina de lavar), recebemos visitas e o Tatá sozinho lembrou de tudo e fez questão de ir novamente contar o acontecido. Resumindo, quando não há cobranças, e quando é legal, não tem como o conhecimento, a vivência não estar morando no coração/mente/ação dos babies!

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O Tatá passava a cola por cima da lua (por exemplo), mas depois não conseguia virá-la para grudar na cartolina, então essa parte eu ajudei!

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As lantejoulas também foram grudadas pelo baby, mesmo sendo bem o pequenas ele conseguiu resolver a situação.


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Bom, depois de um banho de farinha na cabeça, ops! Digo, depois do Big Bang, foi necessário um bom banho morninho! Tinha purpurina até no bumbum! Mas tudo bem, pelo nascimento da curiosidade científica a questão é: Por que não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, saiba que não sei no que tudo isso pode dar, não tenho como determinar seu futuro, tudo isso pode te ajudar muito, ou simplesmente ser deixado de lado no futuro, mas só sei do presente momento que é delicioso! Mesmo depois de dias quando você saiu de noite, viu o céu e disse: “As galáxxxxxias nasceram, os ateróoooides nasceram”, isso tudo foi música para meus ouvidos, porque significa o quanto você curtiu junto com o mamãe esse momento mágico. Te amo.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bexigas com recheios.
Alescio19:33 9 comentários

A clássica brincadeira de “estourar a bexiga” sempre faz sucesso com as crianças maiores que conseguem essa proeza sozinhas. Queria ver se com o Tatá aconteceria a mesma coisa.

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Então peguei algumas bexigas transparentes (que você encontra em casa de festa) e coloquei alguns recheios. Feijão, milho, farinha, areia colorida, bolinhas de gude e bolinhas de gel. Prendi tudo no varal enquanto o Tatá dormia, para fazer uma surpresa! (Caso você more em apartamento, escolha um local que dê para você passar uns barbantes na casa, ou sugira como brincadeira de final de semana no condomínio entre as crianças!)

 

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Quando fui pegar o baby em sua cama, disse que tinha uma surpresa no quintal! O danado nem quis saber de mamar na “mi-mamãe”, saiu correndo e foi um custo colocar sua sandália antes de chegar na porta da cozinha! Mas valeu a pena, porque ele ficou paralisado um minuto inteiro ali na frente. Acredito que pensava no que ia fazer com tudo aquilo.

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Primeiro foi ver as bexigas, e então notou o conteúdo exclamando o que observava: “oh, feijão!”, “boinhas cororidas”, “fainha”, e assim por diante. Mas não que ele tenha feito a observação em todas na sequência, conforme ia brincando com uma e outra vinha me contar o que havia descoberto! 

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Ele queria a qualquer custo tirar os recheios de dentro das bolas, eu o deixei tentando por algum tempo, e só depois disse que isso seria possível caso as bexigas estourassem. Deste então, posso dizer que a brincadeira ganhou um novo nome: “brincadeira das frustações!” Sim, isso porque o baby tentou muito tempo estourá-las com as mãos sem ter êxito, mas como ainda não possui força, coordenação e habilidade para tal tarefa foi super perdoável, porque até a mamãe aqui apanhou para estourar algumas delas!


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Ele dizia sem parar: “não consegue”, “não consegue”! Eu fiquei com peninha, mas me mantive firme até o último minuto, queria ver se o pequeno conseguiria achar alguma solução para esse problema.

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Ele achou, mas precisou de umas dicas da sua “mi-mamãe”. Falei que caso usasse alguma coisa nas mãos poderia estourar as bexigas. Não funcionou, então dei mais possibilidades: “Algo pontudo e grande”. Ele me olhava indignado! Disse: “Que tal procurar nos seus brinquedos alguma coisa que dê para você bater!” Aí sim, ele foi atrás e achou uma colher de pau (que eu havia deixado de propósito).


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Foram várias tentativas de acertar as bolas, mas as bexigas não obedeciam o Tatá, elas ficavam se mexendo! Eu me contive muito para não dar risadas! Afinal, estava ali para apoia-lo, mesmo que não parecesse!

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Depois de muito tempo, e vendo que o baby estava ficando irritado e querendo desistir, estourei a primeira bexiga (também depois algumas tentativas!). E foram as bolinhas de gude que deram a partida. Aí sim, a brincadeira tomou outro gosto para o Tatá.


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Ele recolheu as bolinhas e começou a brincar. Eu esperei pacientemente que ele se interessasse novamente pelas bexigas, porque se o prêmio tão bravamente conquistado estava em seu poder, obviamente que merecia curti-lo!


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Não tardou e ele resolveu tentar novamente. Gostei da sua determinação. 

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Mas como vi que iria pelo mesmo processo, sugeri que procurasse outro objeto para bater nas bolas, e achou sua varinha de bambu. Novamente não deu muito certo. Então aproveitei para chamar sua atenção para outros pontos da brincadeira. O conteúdo de cada bexiga tinha um peso diferente, consequentemente fazia sons diferentes. Desta forma fui em cada uma mostrar os sons e o chacoalhar. Os milhos e os feijões pulavam de maneira frenética, já as areias faziam um barulho que lembrava o mar. O som das bolinhas de gel era mais grave. E isso deixou o baby encantado, imitando o gestos da mamãe para ouvir novamente.



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Passado o momento sonoro, voltamos às bexigas e a premiação desta vez foi feita com os milhos, que viraram outra diversão

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Às vezes, nós adultos temos a necessidade de mostrar as coisas que achamos legais para os pequenos, mesmo que seja na hora em que estão entretidos com suas descobertas. Acho que muitas vezes o aprendizado deve ser nosso, pois é necessário respeitar o tempo deles e esperar que sua atenção se volte naturalmente para nosso chamado. Devemos sempre lembrar que se algo está merecendo a atenção de uma criança, é porque isso, de fato, é de extrema importância para ela. Pode ter certeza que nessas horas elas estão exercitando seu raciocínio lógico e apreendendo o mundo conforme suas necessidades atuais. Por isso, reserve um bom tempo para as brincadeiras e tenha paciência. Mesmo que para o adulto possa estar parecendo chato (porque não acontece nada!), para eles tudo está acontecendo, afinal, ainda estão iniciando sua jornada nesse mundo e tudo é novidade.


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Consegui tirar uma foto no momento em que presenciou mais um estouro. Quem disse que as mães não tem quatro mãos?

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E dá-lhe brincadeiras com os prêmios!

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Como estava ali uma colher, seu treino de coordenação motora fina aconteceu várias vezes quando resgatava os recheios no chão para levar no tanque de areia distante. 

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Como amarrei as bolas em fitas coloridas, automaticamente o Tatá classificou as cores e relacionou seus conteúdos. Isso não foi intencional, mas daria para trabalhar também este conhecimento. 


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Quando acabaram as bolas ele só pedia mais e dizia: “Cabô! Mais”! 

Deu um certo trabalho para colocar os recheios nas bolas, quase engoli farinha (kkk), fiquei com as bochechas doloridas, mas o baby se divertiu muito. Então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor amo quando você me abraça e fala: “Mi-mamãe!” sempre depois de uma brincadeira. Ah como essa sua pequena ação me derrete a muitos meses. Por isso sempre tenho mais e mais vontade de fazer um monte de coisas legais para você. Te amo.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Horta Infantil = Conhecimento e respeito ao mundo.
Alescio11:24 0 comentários

Em algum momento uma horta fará parte da sua vida. Simplesmente porque as crianças amam pôr a mão na terra, mas não necessariamente que elas apenas desejem o lado sensorial dessa atividade, o desejo maior é pela ação do plantar e  principalmente, a possibilidade de ver o nascer  daquilo que foi semeado.

A brincadeira de hoje tem um gostinho todo especial para mim, mãe/pedagoga porque o Tatá entrou em outra fase. Até então as atividades eram propostas por mim, mas esta quem sugeriu (aliás, insistiu) em fazer foi o baby. Sempre tive um olhar atento ao meu filho propondo atividades que ele demostrasse de alguma forma estar “à fim” de fazer, mas esta foi a primeira vez que conscientemente houve seu interesse e seu pedido.

Quando uma criança pedir à você para conhecer o mundo, (por favor!) jamais deixe esse desejo de lado, se não der na mesma hora para saciá-la, mostre em outro momento aquilo que lhe é curioso, porque só assim se desenvolve um “espírito científico” na criança. E sabe  o que essa “pequena grande ação” pode render? Um “pequeno cidadão” com alta-estima, com confiança, com respeito por si e pelo outro. Por que quando uma mãe ou um pai ajuda seus pequenos a se encantarem com suas descobertas nasce uma nova humanidade, que compreende a linguagem da natureza e pode se relacionar bem melhor com ela. Quando uma criança é questionadora, dificilmente será enganada na vida, porque terá o senso crítico como princípio norteador. Entretanto, a capacidade de analisar para comparar e então realizar só vem com o treino, e isso ocorre desde cedo.  

Voltando à atividade, vou contar como foi que aconteceu: Estávamos num dos poucos momentos de telinha, e ouvíamos músicas infantis. Quando o “You Tube” parou sua apresentação, na tela principal havia um galo bonito. O Tatá ficou maluco com o bicho e pediu para ver. Eu conhecia apenas de nome os programas  do “Baby Einstein”, mas ainda não tinha visto, e para minha surpresa era o tal “filminho”. Que graça, super produção para bebes, onde com muita classe é apresentado alguns temas. Esse em questão era sobre a fazenda https://www.youtube.com/watch?v=x-V8aAQZ0Q0 . Quando chegou uma cena onde três crianças plantavam milhos o Tatá enlouqueceu, saiu correndo na mesma hora para o quintal pedindo para fazer o mesmo. No mesmo dia não foi possível, mas foi quase impossível tirar isso da sua cabecinha dele. A semana foi terminando e nada do pequeno esquecer. Então finalmente com um dia bonito de sol (mesmo estando frio e o baby ainda se recuperando de uma gripona), fomos plantar os milhos e mais algumas coisinhas que eu tinha em casa.



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Separei uns saquinhos. Tínhamos rabanete, brócolis, tomate, girassol, e os milhos.



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Levei o Tatá para o canto dos vasos (que prometo a mim mesma desde antes da gravidez que ia arrumar tudo e deixar minhas plantas lindas! Hã-hã! Super consegui! kkk). 



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Ali expliquei para o baby que precisávamos pegar muita terra adubada para colocar na sementeira. Ele fez com o maior gosto!



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Aos poucos foi preenchendo as casinhas da sementeira. O legal foi ver que ele entendeu e conseguiu realizar a ação de colocar um pouco de terra em cada buraco.



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Então pegou alguns grãos e despejou dentro das casinhas que já tinham terra.



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Dentro do processo expliquei que precisava cobrir com mais terra para que as sementinhas pudessem ficar bem quentinhas e iniciar seu período de gestação (Assim como o Tatá teve um tempo na barriga da mamãe antes de nascer!)





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Cada potinho de terra que ele conseguia encher era uma festa. Essa atividade também foi ótima como “educação física” porque ele subiu e desceu várias vezes do banco para pegar mais e mais terra.


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Quando a terra era colocada numa nova casinha, ele precisava fazer um buraquinho para a semente. 


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E plantou mais milhos. Não há problema nenhum em colocar mais que um grão em cada buraco, aliás, é necessário para garantir que algum dentre eles germinará.



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Na vez do tomate, rasguei o saquinho e mostrei para o Tatá como aquela sementinha era bem diferente com os grãos dos milhos. O tamanho, a cor, o formato, o cheiro, tudo isso eu expliquei, de forma bem tranquila, porque o ritmo deve ser de festa e de descobertas.



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Ele não conseguiu dividir o conteúdo dos saquinhos por cada cinco casinhas, mas obviamente que isso não foi problema algum, e ainda ajudou a explicar o conceito de divisão, porque só assim seria possível nascer um tomatinho em cada casinha.



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O segundo saquinho (do rabanete) ele mesmo pediu para abrir, então só rasguei a embalagem inicial para que pudesse fazer o restante sozinho.


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Outras questões trabalhadas foram: o conceito de “ponta”, “meio”, “primeiro”, “segundo”…"quinto”. Pedia para ele colocar no meio da sementeira, ou na terceira casinha. Mesmo sendo abstrato em alguns momentos, ele finalizou essa brincadeira sabendo com certeza o que é o meio de alguma coisa ou as suas pontas!



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Depois foi a vez da água, e que felicidade para o Tatá.


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Neste hora ele resgatou o “Baby Einstein”, falando que estava molhando igual as crianças. Isso é muito significativo para ele (e para mim).



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Como tínhamos mais sementes e apenas uma sementeira, peguei alguns vasinhos de violeta e continuamos nossa horta.



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Foi a vez dos brócolis e girassóis. 


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E claro, mais água.


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Depois de tudo plantado perguntei se ele sabia exatamente o que havia dentro de cada potinho. Foi falando aleatoriamente o que havíamos plantado. Para não gerar confusão, e ficar mais didático (e legal obviamente), convidei o Tatá para fazermos uma plaquinhas de identificação.



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Dei duas folhas e ele “desenhou” tudo o que havíamos feito no quintal. Isso em pedagogia chama-se “registro”, que é uma forma de fixação do conhecimento vivenciado. Quando as crianças desenham podemos ver o que foi mais significativo e assim trabalhar com mais profundidade esses conhecimentos, quanto aquilo que não apareceu nos desenhos, ou seja, o conteúdo que não ficou bem assimilado, o registro também pode ajudar o adulto sobre o que fazer, e como fazer, quando chegar o próximo passo.



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Cortei o papel desenhado em pequenas tiras, usei grampeador e uns palitinhos de churrasco e pronto, fomos classificar nossa horta.



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Fiz grupinhos de palavras e apresentei ao baby os “desenhos das letrinhas” do rabanete, do tomate, do girassol, do milho e do brócolis.


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Agora temos que trabalhar a paciência, o Tatá principalmente. Todos os dias vamos ver a plantação, quando é necessário ele coloca água, e quando chegar o momento iremos transplantar nossas hortaliças e flores para poder comer uma comida saudável e ter belas flores enfeitando a casa.


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Dá trabalho ajudar o filho a crescer? Noooooosa dá sim! Mas o que é preferível, um filho “obediente” no sentido ruim da submissão, ou um filho questionador, no sentido de investigador com autoridade do mundo? Então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Filho já me disseram que eu ainda vou ter muito trabalho com você e que não irei “dobrá-lo” fácil. Mas quem disse que é isso que eu desejo para sua alma? Te amo! Te amo! Te amo!