Era uma vez um oceano cheio de peixes, baleias, tubarões, e vários outros bichos do mar que viviam felizes na sua casa limpinha e organizada. Tudo ia muito bem, até que um dia veio os seres humanos e sujaram todo o mar. Tinha lixo de tudo quanto era tipo...
- Tatá, pode jogar lixo no mar?
- Não mamãe!
- Vamos ajudar a limpar o oceano?
- Simmmmmmm!
Então comecei a arrumar o cenário com a ajuda do meu pequeno aprendiz.
Colocamos no chão da sala dois lençóis azuis, em tons diferentes! Porque no mar tem diferenças de azul!
Depois peguei o rodo do Tatá e o rodo da mamãe e amarrei um no outro com arame para ser a vela do nosso barco.
O barco foi sua banheira! Para o fundo do mar tínhamos algumas conchas, uns peixes de outra brincadeira (clique para aqui para saber como fazer os peixes), e claro muito, mas muito lixo metálico!
Num pedaço de varinha coloquei um ímã preso com tule. E pronto, a fantasia já estava estipulada. Foi só dizer “mãos à obra” que o Tatá começou a ajudar a natureza com muita diversão.
Logo de cara muitas moedas foram “fisgadas”, e ele achou o máximo! Cada lixinho do mar tinha um destino certo, um pote próprio para guarda-los dentro do barco.
De moeda em moeda ele retirava o lixo do ímã para colocar dentro do pote.
A entrega foi total! O engraçado é que não cheguei a explicar sobre objetos magnetizados, mas com toda certeza ele aprendeu o conceito científico que está presente na união de alguns objetos imantados. Cheguei a colocar umas peças (sem testar antes!) que não derem certo, só na hora da brincadeira é que percebi a impossibilidade do ímã atraí-los por serem grandes demais! Mas valeu assim mesmo, porque com isso ele entendeu que nem tudo o ímã conseguia resgatar do fundo do mar.
O foco da brincadeira foi a questão da educação ambiental. A temática é de suma importância, e de fato, é na infância que a possibilidade de criar hábitos equilibrados com a natureza são mais intensos e eficazes.
Foram colheres, garfos, chaveiro de chinelo, cadeados, sinos, canetas, enfim, o Tatá se esticava todo para colher o lixo.
Cada nova pesca era sinônimo de alegria. E ele mesmo falava no meio da brincadeira que precisava limpar o mar para os peixes ficarem felizes na sua casa.
Aos poucos a lixeira foi ficando cheia e o mar limpo!
Certa hora o Tatá lembrou dos seus dois bichinhos, o tubarão e a baleia orca e saiu correndo para pegá-los.
Colocou os dois num cantinho e foi pescar peixes para eles comerem!
Segundo o baby eles estavam com muita fome!
Mas o Tatá teve que ir até o mar para abrir a boca do tubarão e enfiar o peixe “goela abaixo”, já que o animal marinho não entendeu que era para comer seu almoço direto da varinha!
Muitos outros conceitos poderiam ser trabalhos nesta brincadeira, mas ó pensei depois (é sempre assim…kkk).
Cadeia alimentar, espécies marinhas, lixo biodegradável e lixo degradável. Clima (tempestades – chamada mamãe - poderiam soprar grandes ventos e derrubar o barco, a vela, etc. e assim dar outras boas risadas), entre outras fantasias que trazem as ideias do mundo oceânico!
Manhã gostosa, casa toda para arrumar, mamãe e filhinho se divertindo e educação ambiental entrando na cabeça e no coração. Então, porque não mamãe?
Recado para o Tatá: Meu amor, meu amor, meu amor, tem brincadeiras que duram um tempão, tem brincadeiras que são rápidas, tem brincadeiras de todos os tipos que fazemos juntos, a cada dia elas proporcionam o aumento de uma relação amorosa e valorosa entre nós. Então é isso, quando você crescer eu vou me lembrar muito desses momentos e você, além de lembrar também, vai ter enraizado ótimos costumes respeitosos com a natureza! Te amo!