terça-feira, 5 de março de 2013

Mestre (quase) cuca!
Alescio07:12 0 comentários

Estava com vontade de comer alguma coisa diferente, então fui olhar receitas de comidinhas na net para fazer com o Tatá e me deparei com receitas de biscoitos de polvilho.

Lembrei da casa da minha avó que sempre tinha um "biscoito de vento" para os netos saborearem e rapidamente fui olhar na dispensa se haviam os itens necessários.

Tudo separado e com o Tatá percebendo que ia rolar alguma coisa precisei de mãos de Lakshmi para segurar polvilho, ovos, vasilha e baby ao mesmo tempo!

Como gosto que participe de tudo, deixei a manteiga para ele untar a forma. Se a atividade fosse só esta já seria o suficiente, porque amou sentir aquela substância derretendo na sua mão e ainda com a possibilidade de pintar o recipiente.



 


Na receita pede-se para aquecer o óleo com o leite, por isso esperei que a mistura esfriasse para liberar ao Tatá a continuação do biscoito.
 



Joguei o polvilho e dei uma primeira mexida para sentir a temperatura e finalmente liberei a colher. Claro que ele alucinou, só o fato de poder "fazer uma comidinha" já o deixa entretido e feliz.

 


Mas o auge é a colocação dos ovos! Ele ama manipulá-los!

 


É muito legal para a criança poder sentir-se realizadora das coisas, imagina então daquilo que ela vai comer. Brincar de culinária é excelente para entender diferentes conceitos como ação e reação (da massa ao bolo!), peso, medidas, quantidades, misturas, homogeneidade, consistências, vocabulários,  enfim, uma infinidade de informações na vivência de uma receita de fim de tarde.
 




Cada olhar do Tatá (de curiosidade, de admiração, de espanto) durante o "fazer mágico da comida" é algo delicioso de compartilhar. Na correria do dia-a-dia e na velocidade de crescimento das crianças, são esses momentos que ficam na memória.




Uma das suas diversões prediletas era ver escorrer pela colher a massa líquida do biscoito. Fez isso de diferentes maneiras e ângulos.




Na hora de colocar a massa na assadeira é que pude perceber que nosso biscoito em homenagem a biza seria mais uma "releitura culinária" do que uma receita de família propriamente dita!




Pois é, não deu certo fazer pequenos bolinhos de massa!





Enquanto o forno dava conta do trabalho o Tatá dava conta de sentir mais ainda a massa dentro da tijela.


 


As cascas dos ovos também ficaram separadas para que ele pudesse quebrá-las à vontade e jogar o adubo natural nas plantas do quintal.

Os biscoitos estavam crescendo rapidamente no forno, e eu sempre chamava o baby para ver a alquimia transformadora. Ele ficava admirado com o resultado, mas...





Essa foi a cara do Tatá quando viu o biscoito pronto!! kkkkkk




Entretanto o gosto estava muito bom! Só faltou um queijo, tomate e orégano para virar um verdadeiro "panini".





O Tatá comeu muuuito "pãozão de queijo" (porque não consegui convencê-lo que isso era um biscoito!), e também achou o máximo explorar as montanhas e crateras da nossa receita.


Cozinha suja, cheiro na casa até de madrugada do pãozão de polvilho, e alguns dias "comendo na marra" o biscoito, mas porque não mamãe? Como se diz, tudo que não mata, engorda!!...kkkk


Recado para o Tatá: Meu amor achei o máximo suas caras e bocas de constante surpresa ao ver o biscoito dentro do forno. Ainda bem que você entende o que significa quente (muito quente) e não chega perto do fogão! E da próxima vez vou deixar você fazer sozinho o biscoito, porque acho que foi a mamãe que estragou a receita..kkkk...te amo

Ah, atividades gostosas em dias de vacina vem bem à calhar, o "Zé Gotinha" acompanhou toda a receita com o Tatá! 


Receita:
  • 3 xícaras de polvilho azedo
  • 1 colher (chá) cheia de sal
  • 3 ovos
  • 1 xícara (chá) de óleo
  • 1 xícara de leite 




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