quinta-feira, 28 de março de 2013

Desenhando com as formas!
Alescio13:41 2 comentários

Normalmente é quando estou amamentando o Tatá em silêncio que vem as idéias para as brincadeiras. E quando tive esta veio a frase: Porque não pensei nisto antes? Mas tudo ocorre na hora certa!



Já tinha em casa papel imantado que havia usado em outra ocasião para colocar umas fotos do baby e família na geladeira (uma outra coisa bem bacana para fazer!). O papel contact colorido também tinha de sobra (mas na falta deste vale fazer com qualquer papel colorido, ou até mesmo imprimir as formas prontas do computador!). Peguei um copo para fazer círculos, e algumas forminhas de brinquedos do Tatá.






O difícil foi mantê-lo afastado até que tudo estivesse pronto, já que queria que fosse uma surpresa, então o papai teve que ajudar bastante nessa hora! 

A vantagem do papel contatc é que além de ser bem colorido, é muito fácil para montar o jogo, basta colar um no outro e recortar (os moldes fiz no papel imantado porque ficariam mais rígidos para cortar).
 



Fiz círculos, retângulos, quadrados de diferentes tamanhos e triângulos. Usei quatro formas para cada cor aleatoriamente, assim em momentos futuros poderia chegar a atividades interessantes.



Quando chamei o Tatá e disse que estava liberado ele veio correndo para a geladeira e começou a brincar sem parar nas formas.


 



Ele tirava as que estavam na parte de BAIXO da geladeira e as colova na parte de CIMA, e fazia o oposto também.
 



Viu que dava para colocar uma forma SOBRE a outra, ou ainda uma forma EMBAIXO da outra,


Esse tipo de brinquedo/atividade tem tanta riqueza envolvida que talvez seja uma dos mais completos para desenvolver as diferentes inteligências na criança. Podemos trabalhar: matemática (Quantos quadrados temos aí ?); geometria (Quem é o triângulo), cores (Pega o azul marinho, por favor!), a linguagem (Esse chama-se retângulo!); fora as inúmeras possibilidades artísticas de montar desenhos infinitos, tanto abstratos (que é uma forma incrível para desenvolver a criatividade) quanto representações concretas (O Tatá queria fazer igrejas - sua mais nova paixão arquitetônica). 




Depois de um tempo ele resolveu pegar o coador de café e colocar as formas ali dentro.



E aí ele ficou tirando as formas da geladeira uma por uma (ótimo para desenvolver o movimento de pinça), e depois colocava tudo de novo de jeitos completamente diferentes.


 

E então ele olhava sua arte!




Eu também não resisti, e fiquei brincando junto, e aí fiz várias coisas, como castelos, palhaços, carros, as igrejas que ele tanto pedia, o sol, a lua, enfim...estava tão gostoso que ficamos um tempão brincando!
 




E foi numa tarde de brincadeiras bem tranquila, e ao som de Peter Murphy (http://www.youtube.com/watch?v=U_LF8VWI0SU), que ele assimilou os nomes das formas e viu as inúmeras possibilidades criativas de fazer arte.

Depois que fizemos isso juntos, seu sentimento de pertencimento aflorou e agora as suas "fomas" representam ótimos momentos de diversão e tranquilidade para a mamãe lavar uma louça ou fazer um almoço!


Não é um brinquedo muito barato e nem sempre se acha o papel imantado, mas com certeza sai mais barato que uma ida ao cinema em família (com estacionamento, pipoca e entrada!). Entretanto,  rende muito filme para o baby brincar, então porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, até queria te dar um brinquedo desses de madeira bem bonito, mas como vivo perdendo as peças dos outros brinquedos pela casa, com certeza esses grudados na geladeira vão demorar mais para sumir (E confesso que prefiro fazer para você! Nada como a energia da mamãe nos seus brinquedos!)

terça-feira, 26 de março de 2013

Miscelânea vegetal!
Alescio20:41 4 comentários

Tinha prometido ao Tatá de levá-lo à praia de manhã, mas como seu soninho apareceu bem na hora, tivemos que adiar para depois do almoço. Entretanto, quando chegou a tarde o sol não colaborou e por conta disso fui bolar alguma coisa interessante. Como tenho na edícula algumas coisas guardadas de outros carnavais não foi muito difícil fazer uma miscelânea de ofertas esquisitas.



Peguei um pedaço de juta, umas figuras egipcías, pinhas, pedras, barba-de-bode, o alligator do Tatá, um dinossauro, uma aranha e a zebrinha de supermercado. Junto deles deixei um pouco de "areia caseira" para seu momento sensorial e coloquei tudo no quintal ao lado de uns vasos de orquídeas e ripsales. (Areia caseira: maisena com óleo de bebê!)




Quando o Tatá saiu no quintal já veio com a boquinha aberta e os olhos arregalados. Não sabia por onde começar e nem por onde entrar, mas a primeira coisa que chamou sua atenção foi o alligator que não via a algum tempo. 




No meio de tudo aquilo chamei sua atenção para a zebra que estava em cima da "areia do Egito", e foi lá mesmo que resolveu iniciar suas explorações.


 



Ele gostou da textura da "areia" que foi sentida tanto pelas mãos, como pelos pés.




Mas não ficou só ali, foi explorar todo o espaço, e descobriu debaixo de um vaso várias conchinhas escondidas!




Quando se oferece alguma brincadeira para a criança é legal que haja momentos inusitados, onde ela possa achar "tesouros" e se surpreender com pequenos detalhes ainda não descobertos.



Logo depois resolveu visitar os vasos, acho que pensou que ali dentro poderia também ter outros tesouros! 



 
Um outro momento bacana foi quando interagiu com as figuras, ficou surpreso com cada uma delas, me apontava as coisas que já são conhecidas no seu universo, como as "asas" ou a "moça" (se referindo a figura da Cleópatra)! 

 


Também achou a velha amiga "aânha". Para mim fui muito bacana ver o baby explorando cada detalhe, já que no inicio achava que metade daquelas coisas não chamaria sua atenção. Como sempre as crianças fazendo o jogo acontecer, isso é lindo!



E quando chegou a vez do dinossauro, aí sim, o Tatá pirou e voltou para a parte da brincadeira que renderia mais bagunça!




Na sua mente a "areia do Egito" servia de alimento para os bichos, e foi assim por um bom tempo que ele se divertiu. Neste dia como fiquei só de platéia me diverti em vê-lo na sua fantasia, e aproveitei para tirar bastante fotos!



Ele alimentou todos os bichos mais de uma vez.



E também aproveitou para fazer "bolinhas" de massinha, um ótimo exercício para a destreza do moldar.




Como acho que brincadeira não deve ficar limitada a um espaço, amo quando o Tatá "sai dos limites" e vai além das propostas apresentadas.



São nestes momentos do "livre brincar" que os pequenos constroem suas realidades. Ele ia e vinha, misturava, rearranjava, enfim, criava.



Ele fez de tudo um pouquinho, esse é o lado bom de ter muitas coisas à mão, mesmo que sejam coisas bizarras (ou do dia-a-dia), não interessa o que é, mas como é apresentado para sua fantasia.



Acho que vale tudo para uma boa brincadeira, mesmo para quem mora em apartamento. Que tal misturar panelas, com fotos antigas, com objetos pessoais, com grãos, enfim, fazer uma mistureba e deixar que o baby tire daí inúmeras brincadeiras.




Então, o Tatá começou a colocar a areia na minha mão, com isso fiz várias coisas, e uma delas foram bolonas, onde ele colocou dentro de uma tijela. Andou de um lado para o outro do quintal, colocou e tirou dos vasos, fez e desfez.  




E no final quando estava satisfeito deixou num canto e saiu andando!


Deu trabalho para montar? Não! Deu trabalho para tirar a "areia do Egito" da juta? Ah isso sim, e como deu! As figuras ficaram inutilizadas? Sim, e o perfume do óleo de bebê ficou um tempão nos objetos? Opa se ficou! Mas tudo bem, porque o "Baby-Sauro" se divertiu muito, então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Sabe quando eu percebi que a escolha foi acertada e que você tinha esquecido da praia meu filho? Quando você veio por trás e me deu um abração falando :"Mi mamãe"! Ah, como me derreteu toda! Te amo! 


segunda-feira, 25 de março de 2013

Bacia sensorial com fitas.
Alescio14:03 8 comentários

Sabe aquele momento de insônia no meio da tarde onde seu baby mesmo com uma super carinha de sono insiste em não dormir? Pois é, já tivemos vários momentos assim. 

Muitos manuais pediátricos dizem para não fazer nenhuma brincadeira agitada, já que atrapalha mais do que ajuda (porque eles não desmaiam de cansados, isso é ilusão!). Mas como não sou mamãe de horários rígidos, ou seja, se o baby não quer tirar seu soninho tudo bem, então vamos inventar alguma coisa light para ele fazer.



 


Peguei a "bacia sensorial" do Tatá e coloquei algumas fitas de diferentes texturas, tamanhos e cores para ele explorar.






Deixei para livre descobertas. Seu primeiro desejo foi jogar tudo para o lado de fora da bacia, acho que o Tatá pensou que daria para ver melhor todo o conteúdo deste jeito. As crianças sabem muito bem porque "fazem do jeito que fazem as coisas". Por isso não se estresse caso o baby "não colabore" (segundo o ponto de vista do adulto, claro). 

Muitas vezes eles querem conhecer o mundo de uma forma que não podemos imaginar (ou concordar!), isso é mais do que normal, afinal ninguém nasce programado para agir conforme as regras da época. Nestes momentos o mais interessante é deixar ser guiado pelo baby ao invés de querer guiá-lo o tempo todo.   



 


Pois não é que o danadinho tinha razão! Com as fitas espalhadas pelo chão ele pode explorar melhor cada uma delas. Em dois cordões eu havia colocado missangas para que pudesse sentir um toque diferente.


 


Quando disse brincadeira light foi no sentido de agitação física, já que seu cérebro está em constante momento de criações de sinapses para dar conta das inúmeras informações na pequena grande mente. Ali naquele momento está percebendo, assimilando e guardando informações de diferentes naturezas, como por exemplo a maciez e a flexibilidade das fitas, a composição das cores, os formatos diferentes que elas faziam cada vez que as manuseava, o som (ou a falta de) que surgia no arrastar ao chão, questões de dentro e fora da bacia, enfim, coisas que são insignificantes para o mundo adulto, mas que são de grande valia para os pequenos.

Pode não parecer, mas não é que a simples brincadeira sensorial ajudou-o a ficar mais tranquilo e teve uma boa sonequinha na sequência da atividade.

Deu um certo trabalho para "desen-nosar" tudo, mas tudo bem, porque garantiu momentos gostosos para o pequeno neófito da vida. Então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor mesmo do nada se tira alguma coisa! Lembre-se sempre disso! Ah, o nada é uma questão de ponto de vista viu, os filósofos que o digam!  









terça-feira, 19 de março de 2013

Túnel na sala.
Alescio09:58 4 comentários

Dias de chuva, ah os intermináveis dias de chuva! Tem que tirar coelho da cartola senão o tédio domina na certa! 

Como estou juntando a algum tempo caixas de leite para fazer uma casinha para o baby, resolvi experimentar algumas outras idéias antes de chegar nas 460 caixas necessárias! (Sim, isso mesmo, 460!)

Então peguei 16 delas e fui tentar montar um túnel para o Tatá se divertir. Ele estava presente em todas as etapas e a atividade/brincadeira durou praticamente a tarde toda, com direito a intervalo para degustar uns deliciosos pães de queijo.
 

A sacola cheia de caixas o Tatá fez questão de trazê-las da edícula para a sala, segundo ele estava "pesadu". 


O legal é que não tenha mais nenhum brinquedo por perto quando você quer fazer alguma atividade orientada, mas neste dia foi "tudo ao mesmo tempo agora". O que serviu para testar seu grau de interesse no que estávamos fazendo. Deu super certo, já que o baby ficou presente em todo o processo.




O primeiro momento (depois da caixa limpa e recortada somente na parte superior) é rasgar as folhas de revistas, amassá-las e colocá-las dentro das caixas. Para nós adultos isso é bem fácil, mas para as crianças somente a atividade de rasgar já é um grande avanço nas suas coordenações motoras.





Nestes momentos é bem interessante ver se a criança tem interesse nas figuras que aparecem, e assim perceber o que chama sua atenção. Ao mesmo tempo é bem bacana ir mostrando coisas novas, ou seja, trata-se de uma atividade que requer paciência para vivência-la por inteiro e sem pressa. Não é ótimo para dias de chuvas intermináveis? E enquanto todos se divertem o baby ainda ganha novos conhecimentos.



 


Também faz parte ir além da proposta, e isso o Tatá fez muito. Como seu interesse em fazer bolinhas de papel não ultrapassou mais que 4 ou 5, obviamente que ele achou outras maneiras de estar presente na atividade fazendo a sua brincadeira acontecer. O que significa que a caixa de papelão que guardava as bolinhas amassadas virou um verdadeiro brinquedo de entra-e-sai (e joga tudo, e coloca de novo, e desamassa, e amassa, e se joga novamente, enfim... uma farra à parte).





Depois que conseguimos encher a caixa grande foi a vez de colocar as bolinhas dentro das embalagens de leite. Isso o Tatá amou, e ajudou bastante.






Mas também "desajudou" muito!



 


Quando cada uma ficava cheia de papel, era a hora de passar fita crepe para prender bem e dar uma forma mais rígida ao novo "tijolo". Precisa dizer o sucesso que faz a fita crepe com as crianças?





Assim foi feito com as 16 caixas de leite. Conforme elas iam ficando prontas, novas brincadeiras o Tatá ia inventando.  Fez muros...


 


Caminhos...





E "mediu" várias delas. 

Tudo isso é super importante, pois nestes momentos ele está desenvolvendo, mesmo sem saber, raciocínio lógico através da matemática e da física, tendo idéias de quantidades, tamanhos, medidas, estruturas, desenvolvendo planejamento arquitetônico, estético, causa e efeito, enfim, uma gama de conhecimentos científicos que futuramente o ajudarão na construção de diferentes saberes.




Para fazer o túnel usei dois bambolês abertos que encaixei no meio de 8 caixas reforçadas com durex.




Quando estava pegando forma aquilo que a mamãe havia dito que iria fazer o Tatá "malucou". Ficava passando embaixo dos arcos que nem haviam sido construídos ainda.

 


Também amou subir nas caixas de leite. Precisei de um cabo de vassoura para dar acabamento no teto do túnel (que amarrei com fita comum).


 


No fim o túnel ficou assim!





E a cara do Tatá durante toda sua aventura dentro e fora do seu túnel ficou assim.



Foi meio difícil fotografar o baby que não parava quieto. E mesmo porque fui solicitada a participar de um pega-pega automático!





Bom é claro que o túnel não durou muito, porque o Tatá se jogou de todo jeito em cima dele! O que foi ótimo. E no final até rolou um cochilinho de feliz!

Deu um trabalhão? Opa se deu! Mas o tempo passou de forma interessante? Com certeza! Então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Amor, a cada dia você se diverte mais com momentos do tipo "Tatá perai que não está pronto filho, sai de cima para eu arrumar", e adivinha o que você faz nessas horas? Obviamente que sai correndo para "atrapalhar" a mamãe e cai na gargalhada! Como já sei disso conto com esses momentos a mais, tendo a idéia clara que precisarei refazer e refazer algumas vezes qualquer objeto até ficar pronto para você. Mas tudo bem, porque o gostoso não é o produto final e sim todo o processo para chegar até lá. Te amo.