sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Brincando no gelo.
Alescio10:29 8 comentários

Fazia algum tempo que desejava dar gelo para o Tatá brincar, mas não havia decidido como, então vi algumas experiências bem interessantes na web e acabei me inspirando num exemplo onde a criança era bem maior (uns 10 anos mais ou menos).

A prática direcionada por seus pais focava nas experiências ciêntíficas com o gelo, mas como acredito que "faixa etária não existe", mas sim uma releitura adequada, então decidi reproduzir a brincadeira em casa.





Peguei um pote grande, enchi de brinquedos e coisas diversas, joguei um pouco de corante alimentício e deixei para gelar. Esperei uma tarde bonita e preparei a experiência no quintal. Com direito a mesinha, colher de pau (porque não tinha disponível martelinho de cozinha) e um potinho com sal.





Quando o Tatá viu aquilo foi logo colocando a mão, sua reação foi de desagrado imediato, mas passou tão rápido que nem deu para fotografar!





Ele ainda não compreende que o sal derrete o gelo, e vai demorar um pouco para saber como funciona quimicamente este processo, mas o que ele sabe é que ali do lado tem algo interessante para colocar em cima do pote gelado e que com o tempo esse sal vai dar lugar para uma pocinha de água.





Não foi preciso direcionar sua mão para sentir a textura daquela mistura, mas caso ele não ficasse curioso não seria um problema  colocar a minha mão junto da dele para que fosse possível perceber a mágica desses elementos.


  

Entretanto, meu baby não tem paciência de ficar um tempão derretendo o gelo à base do sal (e nem eu!), então retirei o cubão e deixei o ambiente ajudar na transformação do estado líquido. 








Foi bem bacana este momento porque o Tatá pode ver de diferentes ângulos os distintos objetos que haviam ali. Ele ficou com muita vontade de tirá-los do gelo, mas como não dava, achou tudo aquilo muito estranho. A colher de pau tinha a intenção de quebrar o gelo, pena que não deu certo! Da próxima vez compro um martelinho para ficar mais fácil.



Um outro momento de experimentação para ver o desgelo foi colocar uma bacia com água para o Tatá jogar por cima e ver se assim ficava mais fácil para os brinquedos saírem.







Claro que demorou do meso jeito, mas para ele a brincadeira ficou mais gostosa e mais refrescante!
 





Depois de um tempo finalmente o primeiro objeto começou a sair, era uma fita verde. Dali em diante qualquer coisa que ia aparecendo ou eu chamava a atenção dele ou era ele que chamava a minha para o novo evento.




Conforme ia saindo ele ia brincando e dando banho e curtindo o novo-velho brinquedo!






As tampinhas que ele ainda não conhecia foi uma distração que gerou um bom tempo de diversão. Aliás essa brincadeira rendeu horas! Ele brincou, brincou e cansou. Foi tomar um suquinho, tirar um soninho e quando voltou o gelo ainda não havia derretido!!! Desta forma ele pode continuar na atividade por mais um tempo.






Em todo o período eu não deixei de conversar com ele explicando o que estava acontecendo, algumas palavras eram repetidas no automático, mas algumas foram incorporadas, o que gera o enriquecimento do vocabulário dele.



 O Tatá pode não ter processado uma descoberta científica como o garoto mais velho que vi, mas ele passou praticamente pelas mesmas experiências, o que significa que assimilou diferentes conhecimentos. Particularmente acho que é isso o que importa, cada um vê e vive o mundo de uma forma diferente, então vale a pena proporcionar experiências e brincadeiras sem se preocupar com a faixa etária, se o baby não compreendeu a intenção do seu facilitador paciência! (Para o facilitador!) Porque com toda certeza ele irá compreeder alguma coisa que será super válida para a sua jornada. 
 
O Tatá ficou molhadíssimo e até deu alguns espirros, mas afinal, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Filho, ficamos um tempão ali no quintal, era final de semana e seu pai também participou da brincadeira por um tempo, foi bem refrescante. Só fiquei com dó de ver alguns brinquedos saírem do gelo sem você por perto, mas da próxima vez faço a brincadeira bem longe da hora do seu soninho. Te amo meu futuro cientista.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Releitura das nozes natalinas.
Alescio11:38 2 comentários

Sabe a mesa de natal cheia de nozes, amêndoas, castanhas e etc.? Dificilmente se consome tudo de uma vez, então no dia seguinte nada como dar outra utilidade para a iguaria natalina enquanto ela não é saboreada pela família.




É só pegar o canudo do papel toalha e achar um pé de mesa. Pronto, brincadeira garantida por um bom tempo! E como nozes, bacia e mesa tem em toda casa, fica super fácil entreter o baby na casa da avó







Tatá adora brincar com o rolo de várias maneiras, por isso nem havia terminado de grudá-lo com o durex ele já estava descobrindo novas formas de brincar.
 





Entretanto foi automático a aceitação da proposta em colocar as nozes por cima e vê-las caírem por baixo. Às vezes iam direto para a cesta, o que gerava gritinhos felizes como se estivesse fazendo um "gol", e às vezes elas se espalhavam ao redor.





Foi um tal de corre atrás das nozes pra cá e pra lá para trazê-las ao buraco novamente que rendeu um bom exercício físico para o pequeno. Gastou muita energia pré soninho e deixou os avós suspirando de bobos!

Além de trabalhar a coordenação motora também se trabalha a idéia de "juntar e guardar para depois reiniciar a brincadeira". Uma forma simples e tranquila de passar um pouco dos conceitos de ordenação ao Tatá.





No final abri algumas para que ele experimentasse e também visse como ela é por dentro.

Não levou dois minutos para montar essa brincadeira, além de proporcionar uma atividade coletiva, já que todos também colocaram as nozes na "cesta". Então se é tão e simples e gostoso, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor seus gritinhos de felicidade são tudo. E sabe que algumas nozes foi até você que abriu? Te explico: a cada dia você está mais forte e seus lançamentos também, então nem as nozes estão resistindo mais! Ou seja, está na hora de guardar aquelas peças de cristal..kkkkk

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Descobertas caleidoscópicas.
Alescio17:32 2 comentários

Você já ouviu falar da frase "descobrindo o mundo como uma criança"? Com certeza quem inventou tinha filhos, pois uma das coisas mais maravilhosas é ver os pequenos admirados pelo novo. 
Proporcionar esse novo não é difícil, afinal praticamente tudo ao redor dos babys está sendo visto pela primeira vez. Por conta disso também é fácil saber se o bebê está gostando ou não da nova experiência, fica evidente na carinha o prazer ou desprezo pela aventura.
 

Sempre gostei de caleidoscópios, lembro que ficava um tempão vendo as cores, os formatos e os desenhos, e sempre me perguntava de quem era a mágica. Então quando fui na brinquedoteca e vi esses instrumentos fui logo aprensentando para o Tatá, quem sabe um dia ele possa se lembrar desses momentos.




No começo ele gostou mesmo foi da aparência externa do brinquedo, porque o brilhante já era algo diferente. E explorou aquela coisa nova de várias maneiras.





Então depois de alguns minutos eu chamei sua atenção para o que havia dentro, e de como era possível ver coisas engraçadas e curiosas naquele buraquinho do cilindro.


 


Uau que fantástico! Acho que foi isso que ele pensou. Ou talvez o mais provável "Que coisa mais estranha que minha mãe está me mostrando", "O que será que é isso?".





Às vezes ele tentava ver com os dois olhos, às vezes só com um, mas por ser meio complicado eu ajudava direcionando o buraco para o olho, e ai com entusiasmo dizia das coisas lindas que havia ali dentro, e principalmente dos quantos "Tatás" ou "mamães" ele podia ver através dos espelhos.






Sinceramente não sei o que ele achou daquilo tudo, mas sei que gostou porque não largava o caleidoscópio de jeito nenhum.

Ver o mundo de outra forma é algo muito interessante para um bebê, e se não tem um aparelho óptico pode ter um papel celofane por exemplo, que é uma oportunidade de ver o mundo "laranja" ou "vermelho", ou ver através de um papel bolha, ou qualquer outra coisa que possa distorcer os objetos já vale para proporcionar uma experiência interessante aos pequenos.

Quem me viu achou que eu era uma mãe boba/louca de tanto que eu colocava meus olhos junto do dele para ver algo pequenininho. Será que "paguei um mico"? Acho que sim! Mas afinal, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, por enquanto você acha graça nas coisas que a mamãe faz e eu amo isso. Mas no dia que você começar a "sentir vergonha" você está frito, porque aí que vou exagerar só para ver você vermelho...kkkk...te amo filho



 












quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Desenho rupestre!
Alescio12:00 0 comentários

Acho que na época das cavernas os bebês viam seus pais desenhando com carvão nas paredes e ficavam morrendo de vontade de fazer a mesma coisa! Espero que alguma mamãe cabeluda tenha tido a sensibilidade de dar ao seu pequeno uma leguminosa colorida para alimentá-lo e ao mesmo tempo diverti-lo.

Quando o Tatá era pequeno demais não queria colocar nada industrializado na sua mão, mas estava curiosa de saber a reação ao ver o efeito de uma tinta. Desta forma fui na geladeira e peguei uma beterraba (adoro beterraba!), uma folha de papel, uma mesinha e pumba...deixei tudo lá e só fiquei observando.

Desenhos com elementos naturais

A simples ação de colocar as beterrabas no papel fez com que a cor da folha se alterasse, mas o baby não deu muita bola para isso, então chamei sua atenção para os detalhes. 



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Como havia cortado de um jeito que ficasse fácil sua manipulação, a primeira coisa que fez foi...colocar tudo na boca claro! Super natural, afinal sua fase oral estava à todo vapor!


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Entretanto o gosto sem graça da beterraba crua fez com que ele desistisse de comê-la e achasse outra utilidade para aquela coisa de cor tão bonita.

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E depois de ver a "mamãe herdeira das cavernas" mostrar uma solução para a brincadeira continuar, ele resolveu fazer seus desenhos rupestres maravilhosos. E assim com poucos meses o Tatá iniciava sua jornada de tintas, cores, texturas, etc.

Deu algum trabalho? Nenhum! Fez algum mal? "Necas de pitibiriba"! Sujou alguma coisa? Nada! Então fala sério, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Filho confesso que fiquei alguns segundos só na expectativa achando que você ia me olhar e dizer: pô mãe é só me dizer o que deseja que desenho qualquer coisa para você...kkk... mas aí me lembrei que você era um bebê e nem tinha visto uma beterraba crua na sua curta vida. Então desencanei e juntos nos divertimos com aquelas cores que saiam nas nossas mãos e no papel. É isso aí, para o alto e avante! Te amo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Reciclando e decorando!
Alescio17:33 0 comentários

Tatá adora sementes e folhas, toda vez que vamos ao parque ou na praia sempre estamos agachadinhos recolhendo algum pedacinho da natureza. 

Por conta disso resolvi fazer uma tarde de reciclagem para que ele pudesse rememorar esses momentos numa caixa "feita por ele". 


 


Uma receita de cola caseira (aquela do correio!), uma caixa de papelão, umas folhas de papel reciclado e suas sementes e folhas formaram inicialmente nosso material de arte.
 



 




Já bem familiarizado com o pincel foi só colocar tudo na mesinha que ele automaticamente iniciou "o trabalho". Mas claro que sua paciência infantil ainda está super "verde", e por isso a cola acabou aparecendo no chão, na perna, na mão e por toda parte. Essa é a sua forma natural de sentir e entender as coisas do mundo!


  



Nessa idade o importante é que a criança tenha o sentimento de pertencimento da brincadeira. Ela ainda não é uma "executora", ela é "descobridora", por isso é impossível e inútil exigir que siga alguma ordem lógica, ou que faça todo o processo com a "perfeição do adulto". 






Sendo assim eu terminei de passar a cola e grudei o papel reciclado na caixa. Depois deixei à disposição as sementes e folhas que ele foi manuseando, escolhendo e brincando. 

Obviamente que não estava interessado em deixá-las paradinhas para secarem na caixa, por conta disso ofereci sobras de pó de café para que pudesse entender a ação de "grudar algo em algum lugar", e assim tentaria depois dar as sementes e folhas para fazer a mesma coisa.

 




Ele acabou gostando de mexer mais no café, o que foi ótimo pois o fato dos minúsculos grãos pretos fixarem e se espalharem mais naturalmente na caixa ajudou a entender a proposta inicial da mamãe. 







Depois de explorar o pó e espalhá-lo pela caixa toda surgiu novamente o interesse por colocar as folhas. Mas aí já sem muita cola ficou difícil fixar sua colheita, o que fez a mamãe terminar a tudo depois.






O interessante é que a caixa se tornou o símbolo resultante da "catação dos seus tesouros" e que "foi ele quem fez". 

O Tatá ficou todo lambuzado? Sim! Experimentou a cola caseira feita de farinha, água e vinagre? Sim! Deu trabalho para limpar? Sim! Mas afinal, porque não mamãe?

Recado para o Tatá:  Filho aprendo muito contigo, principalmente a respeitar seu ritmo, gosto quando uma coisa não sai de acordo com o que havia planejado, assim tenho que achar outras alternativas para você e acabo descobrindo suas características próprias. Fico feliz que não seja uma cópia da mamãe ou do papai. É mágico ver sua alma se adaptando de um jeito único neste mundo. Te amo! 






 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Piscina de bolinhas!
Alescio12:54 6 comentários

Quando compramos a piscina do Tatá tivemos que ficar uns dias esperando pelo sol, isso me deixou muito triste porque queria estrear logo seu "spa de diversões aquáticas". Mas como o tempo foi passando e este mesmo tempo estava fechado, tive que encontrar outra saída para inaugurar piscina do Tatá.

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Para  que fosse uma surpresa fiz todo o trabalho quando ele estava dormindo, e mesmo sonolento sua reação foi imediata e fantástica!

 

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Ali não era Disney, nem o Beto Carrero, mas era a piscina de bolinhas do Tatá, e que farra o moleque fez! Se esbaldou de tanto brincar!

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Acho que brincadeira mais simples é impossível, e as bolas coloridas são ótimas para promover o estímulos que podem ser trabalhados de diferentes maneiras.

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Além de direcionar a atenção do baby para as cores, também é possível trabalhar a matemática quando se coloca bexigas de diferentes tamanhos (olha só como esta é grande, e como esta é pequena!).

brincadeira sensorial

Vou colocar 3 bexigas do lado de fora da piscina, vamos contar? 

Pode até parecer que o baby não está entendendo nada e ache somente engraçado a mamãe tirar e colocar os balões, mas sua "pequena grande mente" vai acostumando com o palavreado e com os conceitos numéricos e desta forma o aprendizado vai acontecendo naturalmente.

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Desde então sempre que vou no supermercado além de pegar um molho de tomate (meu marido acha que a dispensa tem molho demais! kkk) também pego um saquinho de bexigas, item básico para uma casa com filhos!

Fiquei com os pulmões completamente alucinados, e corri feito louca para pegar os balões que o vento teimava em jogar para fora da piscina, mas afinal, porque não mamãe?

Ah, e se não tem piscina, tem sacada com grade, tem box do banheiro, tem espaço na sala limitado pelos sofás, tem berço, tem tanta coisa que pode virar um canto de diversões na casa, é só olhar ao redor e descobrir uma oportunidade de boas risadas!

Recado para o Tatá: Meu amor, como a mamãe comprou boas bexigas elas duraram alguns dias, então quando chegava a noite o papai pegava sua piscina e colocava dentro da sala, assim podíamos todos entrar ali dentro com você e fazer "guerrinha" de balões! Sempre ficamos felizes de te ver feliz, estar com você e para você é tudo de bom. Te amamos muito viu!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Eu vejo flores em você!
Alescio06:06 2 comentários

Nosso quintal estava cheio de "marias-sem-vergonha", que é uma florzinha simples e encantadora. Adoro tê-las por perto, acho inspirador o seu colorido. E acredito que o Tatá tenha herdado a mesma paixão pelas flores, já que ele sempre chega perto de uma para apreciá-la.

Por conta disso, certo dia ofereci uma das suas primeiras "bacias sensoriais" para que ele pudesse ter um contato mais direto com as pequenas e belas flores.

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Então coloquei água para que elas ficassem boiando e se mexendo conforme o Tatá fosse descobrindo-as, e assim pudesse perceber os movimentos das pequenas ondas.

 

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Ora ele brincava com as flores, ora era com a água. Por conta disso também disponibilizei uma garrafa, uma jarra e um potinho para ver o que ele faria com tudo isso.

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Como já era de costume molhar comigo os vasos da casa, foi meio automático ele querer encher a garrafinha com água para banhar as flores que estavam ao seu lado. Mas confesso que não esperava por esta atitude inusitada.

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Ele ainda não tinha muita coordenação motora, e por isso não conseguia afundar a garrafa para que ela enchesse de água. Nesses momentos eu dava uma força para que pudesse continuar na execução do seu desejo.

Esse tipo de atividade trabalha diferentes inteligências, tanto a emocional, pelo contato com o natural, com o vivo através das flores e da água, como pelas questões da lógica, de ação e reação: afundar, encher, esvaziar!

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Ele ficou todo molhado, já que a brincadeira resultou belas explorações e uma delas foi entender que os utensílios com água derramam se segurados perto do corpo.

O Tatá deu alguns espirros, já que o tempo não era de calor total. Também colocou na boca algumas flores e sentiu seu gosto esquisito, mas afinal, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, fico muito contente de você amar a natureza, e fico muito feliz por proporcionar a atenção nas coisas simples. Espero que você nunca perca a ternura! Te amo filho.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Fitas no varal!
Alescio11:17 8 comentários

Sabe aqueles objetos que você tem guardado a tanto tempo que nem mais lembra que eles existem? Pois a hora de fazer uma "catança" é quando se tem criança em casa. E pode esquecer que, se depois da eternidade você não os utilizou, vai continuar pegando poeira se não der outra função para eles.

O negócio é enfrentar o desapego e colocar a criatividade para trabalhar. Vale tudo para divertir e educar os pequenos.

Pensando nisso peguei minha coleção lacrada de fitinhas coloridas e olhei para o varal. Hummm, combinação perfeita!




Esperei o Tatá dormir para fazer surpresa, e quando ele acordou ainda sonolento ficou deslumbrado e só olhando por alguns segundos aquelas fitas coloridas voando no varal.








Só que não resistiu por muito tempo e saiu em sua direção. Eu posicionei as fitas cores com cores, de forma que pudesse além da brincadeira de passa-passa pedir que ele pegasse uma determinada cor de fita.




Como ele ainda tem sua cor predileta, preferia dialogar somente com o "auul" (azul), mas sem problemas, porque mesmo assim ao ouvir o nome e indicação das outras cores, acaba assimilando aos poucos a variedade do colorido.






O vento ajudou bastante nossa brincadeira, o que permitiu que ele corresse de um lado para o outro tentando alcançar as fitas com seus bracinhos esticados. Um ótimo exercício para seu equilíbrio físico e mental, afinal nestes momentos seu conjunto de músculos e neurônios estão tentando dar conta de diferentes partes do corpo, e tudo ao mesmo tempo, coisa que para os adultos tornou-se básico, mas que para os pequenos está em pleno processo de aquisição.




Obviamente que ele caiu algumas vezes, mas faz parte do aprendizado levantar e continuar brincando. É super importante que nessas horas a atitude dos pais não seja de trazer ao colo imediatamente, passando uma "mensagem de  coitadinho", muito pelo contrário, o interessante é olhar nos olhos do baby e com firmeza dizer:  "é só levantar e continuar brincando"!

Muitas frases ditas incansavelmente às crianças pode mudar radicalmente seu jeito de ser no mundo, tanto positivamente, quanto negativamente.  Procuro sempre prestar atenção nisso para não ir dizendo ao Tatá coisas como "seu bobinho", entre outras.

Mas papos à parte, deixei as fitas no varal alguns dias, e a cada novo amanhecer o Tatá ficava mais ágil nas suas passadas pelas fitas, além de descobrir novas formas de brincar, como pegar em algumas delas e sair gritando pelo quintal.

Mas quando precisei do meu varal de volta, peguei o bâmbole dele, achei um cantinho na casa que dava para pendurar e...






Ficou bonito e super útil para os dias de chuva.




Pendurei com ele presente desta vez, e como já estava acostumado, nem esperou eu terminar o serviço e já estava brincando novamente de "passa-passa".






Desta vez misturei todas as cores e deixei mais baixo, para que ele pudesse passar com quase todo seu corpinho pelas fitas.





Quando estou com ele dentro do bâmbole, aproveito para inserir as palavras/conceitos "dentro" e "fora",  assim ele vai percebendo a diferença destas duas situações.


O Tatá ganhou alguns arranhões no joelho, mas afinal, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, as duas brincadeiras deram super certo, mas você gostou mais das fitas no bambolê, em parte acho que foi porque a mamãe ficou fazendo palhaçada com você dentro dele. A parte ruim é que eu fiquei "pagando um mico bonzinho" para todo mundo que passava na rua, já que a brincadeira ficou perto do portão! Te amo.