Dando continuidade para as brincadeiras temáticas e sequencias, fiz com o Tatá a segunda parte da história do universo, onde as galáxias com suas estrelas, cometas, asteroides e planetas foram se formando. ( A primeira parte você pode ver aqui!)
Explicar algo tão lindo e tão complexo foi um desafio, pois tinha que ter movimento, trazendo a ideia espiralada das galáxias!
Então lembrei da minha adolescência quando ia no falecido Play Center e ficava fissurada com uma máquina que espirrava tinta colorida para todos os lados. Mas, como produzir algo semelhante em casa? Só o ventilador vinha na minha mente, e foi com ele que fiz a brincadeira!
Tirei a tampa protetora, grudei metade de uma garrafa plástica, e depois fixei um pedaço de caixa de papelão. Com tudo bem preso peguei um pedaço de cartolina preta (o universo), fiz o furo necessário, e com durex prendi o papel. Eu precisava de uma caixa de papelão bem grande, que coubesse o ventilador ao ponto de todo o conjunto ficar dentro dela, mas não tinha algo assim, então ficou uma parte descoberta. A segurança do baby ficou garantida, porque além do ventilador ficar na velocidade mais baixa, a hélice estava bem longe, entretanto sua roupinha ficou bem lambuzada, mas nada que a máquina de lavar não desse conta!
Eu queria começar com tinta branca, mas não tinha no estoque! Usei a amarela, afinal as fotos das galáxias são sempre muito coloridas!
Relembrei com o baby o dia que fizemos a brincadeira do nascimento do universo e expliquei que desta vez seria a vez do Tatá ajudar as galáxias surgirem. Disse que elas são pequenos núcleos familiares, assim como tem a família da tia Lucimary e do tio Rogério com seus dois primos (Camila e Gabriel), assim como tem o núcleo da família do tio João e da tia Lucélia e suas duas primas (Gabriela e Isabela), também tem no universo os núcleos das pequenas famílias das galáxias, com seus planetas, sois/estrelas e luas. E era isso o que ele ia fazer aparecer no pedacinho do céu.
Expliquei que ele precisava espirrar a tinta no local que estava girando, porque tudo no universo tem um movimento e gira (e porque o desenho final daria mesmo essa impressão).
Nem precisa dizer que o baby entendeu né! E amou! Eu não enchi as bisnagas até o final (não tinha muita tinta em casa!), e misturei todas com um pouco de água para sair com mais facilidade.
Cada bisnaga durou em média uns cinco minutos para acabar, porque o Tatá precisava fazer certa força até esvaziar tudo e porque ele jogava e olhava, jogava e olhava (estava realmente curtindo o resultado!).
Depois foi a vez da bisnaga de purpurina, afinal tem muita “poeira cósmica” nas galáxias, além das brilhantes estrelas.
As purpurinas foram mais difíceis de sair da bisnaga, com isso o baby teve que aperfeiçoar sua habilidade manual e assim praticar ainda mais sua coordenação.
Na sequencia usamos o vermelho. Novas cores significavam novos membros da família da galáxia, porque no céu à noite podemos perceber estrelas e planetas com diferentes cores!
Quando o Tatá terminou a bisnaga vermelha parei o ventilador para mostrar o resultado. Perguntei se ele havia gostado, disse que sim, mas resolveu pegar seu pincel e dar um toque diferente.
Depois de alguns segundos me pediu para ligar novamente, e assim ele continuou as marcas com o aparelho girando. Não sei o que estava passando na sua mente, mas com certeza era alguma interpretação bem interessante!
Novamente os brilhos da galáxia, mas agora o baby dominava melhor a maneira de espirrar o conteúdo.
Chegou a vez do azul. E como ficou linda essa mistura.
E claro que o Tatá se curtiu muito!
Confesso que fiquei morrendo de vontade de brincar também, mas seria sacanagem tirar “o doce da mão da criança!”
Assim que a bisnaga azul terminou disponibilizei um pratinho com mais purpurina e lantejoulas e perguntei para o Tatá o que ele achava que era aquilo, me respondeu que eram “os ateóides”, então foi isso que eles viraram. Mesmo quando não é exatamente aquilo que você tem em mente (para mim seriam os planetas!), mas está dentro do tema, dar razão à criança só ajuda na auto-estima. Aliás, sempre que o Tatá me diz algo coerente, gosto de salientar como ele está com a razão e vejo que ele fica todo feliz com o meu apoio!
O resultado final do nascimento da nossa galáxia ficou assim! Lindo! Pena que a foto não condiz com a realidade por inteiro! Mas a brincadeira deu conta da proposta sem ser maçante na forma de passar o conteúdo!
O chão do quintal e as plantas que estavam perto ficaram carimbadas de tinta, o Tatá ficou ensopado, a mamãe está com tinta no tênis até hoje (ficou bonitinho…kkk), mas o baby incorporou de forma lúdica e gostosa o conceito de galáxia! Então… por que não mamãe?
Recado para o Tatá: Meu amor, depois desse dia fizemos mais vezes a brincadeira, tanto para você se divertir, quanto para a mamãe, porque não sou de ferro…kkkk…e foi muito bom relembrar os velhos tempos ao seu lado! Obrigada por me levar ao passado, por me fazer resgatar bons momentos que vivi! Te amo!
Graças a Deus existem pessoas como vc para dar essas dicas riquíssimas, simplesmente adoro!! meu filhote tem exatamente a idade do Tata e sempre visito seu blog para fazer algo diferente com ele e ele adora tb..... só tenho que agradecer..........Obrigada.
ResponderExcluirQue legal Anônimo que está gostando. Eu também aprendo muita coisa pela internet, isso é rico demais, uma troca e tanto! Fico muito feliz em estar contribuindo com brincadeiras para as crianças. Um super beijo e tudo de bom para vocês!
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