terça-feira, 30 de abril de 2013

Brincadeiras na natureza.
Alescio15:42 2 comentários


Normalmente divulgo brincadeiras para se fazer em casa, mas uma pratica que sempre  tenho com o Tatá é leva-lo para passear ao ar livre e deixar que os lugares apresentem oportunidades de momentos  divertidos.
Nada mais saudável que pegar um sol no rosto, conhecer a natureza de perto e vivenciar histórias únicas.
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Então num certo dia lindo de sol pegamos uma trilha fácil para uma deliciosa cachoeira. Conforme andávamos na trilha ia explicando as coisas da terra e do céu para o baby. Muitas vezes eu chamava sua atenção para a natureza que nos cercava, mas outras vezes era ele quem dizia para onde olhar. 

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Durante a caminhada que margeia o rio paramos várias vezes para o Tatá sentir a temperatura da água, ver borboletas ou simplesmente admirar um tom diferente de verde. Mas quando chegamos na grande queda d´agua o baby alucinou.
 

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No princípio ficou tímido com aquele lugar "yang", mas logo se soltou e parecia que tinha nascido ali no meio daquele poder imenso.
 

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E assim ele foi descobrindo vários detalhes como pequenas folhas, pedras engraçadas, correntezas doces e foi fazendo suas descobertas com liberdade e respeito. 
 

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Esta cachoeira tem um diferencial que é uma escada esculpida naturalmente, o que proporcionou ao baby subir e descer, exercitando assim seu equilíbrio.



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O local é bem seguro, mas obviamente que estávamos sempre por perto. Foi muito bom vê-lo livre e confiante para explorar todo o ambiente. As crianças precisam desses momentos onde sentem que o adulto confia nelas para se arriscarem mais, com segurança garantida claro!  


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Arriscar mais significa algo diferente para cada criança. Para umas é simplesmente se afastar dos pais num campo aberto e ir cheirar uma flor, para outras é pegar pedrinhas na água e formar seus castelinhos imaginários. 


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Para o Tatá o seu castelinho ficava em cima das  sandálias!
 
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O Tatá entrou na água gelada da cachoeira mais de uma vez, e achou o máximo, mas essas fotos estão proibidas para menores ... kkk
 

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Brincadeiras no meio na natureza inclui tudo, uma cachoeira, uma duna, uma praia, um parque, um bosque e até mesmo a área aberta de um prédio, onde a criança possa de fato estar junto de uma planta e sentindo sua textura, cheirando as flores para perceber suas cores e aromas, pegar pedrinhas e compreender seu peso, ficar com a mão suja de areia, ou simplesmente curtir o sol. Estar em contato com algo que dá vida ao nosso planeta e é responsável por toda a energia de todos os seres é necessidade básica
 

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Uma das coisas que o Tatá descobriu sozinho é que largando um galho, um tronco, uma folha na água, a correnteza levava-as embora fazendo lindas curvas. O baby fez isso várias vezes, e teve a oportunidade saber sobre as leis da física.


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Fora que um passeio/brincadeira assim revigora toda a família. Neste dia o Tatá teve seu batizado no meio do mato nas águas da cachoeira, acompanhado da mamãe e do papai. São esses momentos que ficam gravados além da fotografia.
 

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No fim o baby estava cansado e "capotou" no colo, e continuou capotado no carro e chegou em casa ainda dormindo. 
 
Ficamos cansados de carregá-lo sem cadeirinha de trilha?  Sim! Ficamos vários minutos procurando borboletas que não apareciam naquela hora? Sim! Mas só de ver o baby naquele lugar lindo se comportando como um indiozinho valeu por tudo! Sendo assim, porque não mamãe?
 
Recado para o Tatá: Filho você é mais corajoso com o frio do que mamãe! Eu fiquei roxa mais rápido que você, mas como te amo, aguentei firme! Ainda bem que o papai caiu na água mais vezes para te alegrar! Te amo!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Bolinho de bacalhau para o jantar!
Alescio10:16 0 comentários

Como bom neto de português o Tatá é apaixonado por bacalhau e isso desde sua estréia na casa dos avós. Quando vai visitá-los pede "bacaau" de um jeito que o vovô corre para preparar dando risadas.
Então para matar um pouco das saudades, o maridão (que não leva jeito nenhum de português) resolveu fazer uns bolinhos. Claro que mamãe aqui na mesma hora colocou o baby para ajudar, e foi aquela farra!
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E é claro que também demorou muito mais para fazer. Mesmo o papai não estando acostumado com esse ritmo de 4 mãos na cozinha, topou a brincadeira com toda paciência e amor. 

 
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O Tatá não conseguiu desfiar muito bem o bacalhau, mas tentou várias vezes. O que ele curtiu mesmo foi "amassar aquele peixe cheiroso" e ficar repetindo: "bacaau", "bacaau"! 
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O difícil foi convencê-lo a esperar as batatas esfriarem, queria muito dar continuidade na receita. 
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Mas gostou mesmo quando o papai colocou as salsinhas!

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Ele ficava caçando as pequenas folhas verdes e somente quando oferecemos o espremedor é que aceitou continuar nos seus "afazeres receitísticos portugueses" .

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Já falei em alguns posts dos inúmeros benefícios em brincar com as crianças de culinária. Elas saberão sobre o alimento, distinguirão legumes, de raízes, folhas, frutas, etc. Podem ter noção de ação e reação (os ingredientes separados e sua mistura dando origem ao prato pronto), de medidas, dos utensílios (seu uso, sua história), de trabalho em equipe, de apreciar muito mais o alimento, mas com certeza o maior ganho para a criança, que ficará na sua memória, são os momentos socializados em família. 

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Naquela noite o Tatá não parava de dizer (até na cama) que tinha feito "boinho de bacaau com o papai"! Isso é fantástico! Além de saber que cozinha não é só coisa de mulher, ainda "curte uma onda" de "alquimista com o papai". 

    
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Só tivemos um único problema em todo o processo... o Tatá não parava de "roubar" o bacalhau, fiquei até achando que não ia sair bolinho nenhum! 
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E o pior é que mesmo chamando sua atenção o danadinho só queria saber de comer a receita crua!

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Só na hora de fazer os bolinhos que o papai não teve muita paciência (também já estávamos morrendo de fome!) E foi logo fazendo algumas bolinhas.
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Mas o Tatá safo como é, e acostumado com a mamãe deixando sempre colocar a mão na massa, fez seus próprios bolinhos (bem pequenos, mas lindos!)
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O baby sempre foi magrinho, mas é bom de boca, tudo que ofereço ele come. Tenho certeza que boa parcela desse costume se deve por conta desses momentos, ou seja, vale muito a pena investir em receitas caseiras, principalmente se elas já tem uma história na família. Quantos avós, ou até mesmo os pais, são de países diferentes dos babys, então nada melhor que explorar esse diferencial para que, além da boa alimentação, o pequeno ganhe com cultura!


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AAAAAAquela bagunça na cozinha (dois homens liderando, então imaginem).Ficou louça para o dia seguinte, mas e dai? As ótimas companhias para um jantar delicioso de raízes fez toda a diferença. Então, porque não mamãe?
Recado para o Tatá: Meu amor, pena que seu pai ainda não sabe fritar os bolinhos como seu avô. Esses da foto foram os únicos bonitos, ainda bem que reservei logo eles para você! Mas não se preocupe, pois ainda comerá muito "bacaau" na sua vida , feito com amor pelo papai, mamãe e vovô! Te amo.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Carimbos na bandeja de frios.
Alescio10:49 0 comentários

Sempre guardo as bandejas de frios para fazer algo com o Tatá. Elas servem para tudo, e o baby adora brincar de mil coisas diferentes com esse "lixo reciclável". 
Como estava experimentando umas bases legais para carimbos achei que o fundo branco seria perfeito.
Então chamei o Tatá e juntos fomos separar os itens da nossa atividade/brincadeira. Peguei cola, um pincel fino, uma caixa de ovo e areias coloridas. 

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Conforme eu ia preparando as coisas ia explicando para o Tatá o que faríamos a seguir. O baby está bem mais atendo e paciente que antes, espera com tranquilidade apesar da excitação natural. 


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Deixei três bandejas com a cola no meio, e um fino pincel (para melhorar sua coordenação motora fina). Como já havia explicado que só iríamos usar as areias depois de colocar cola em tudo ele  curtiu o momento da "cóia grudeeeenta"!

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É interessante perceber como está regulando a força que aplica no pincel, desenvolvendo com destreza o equilíbrio entre as mãos e os objetos. Isso é resultado direto do oferecimento de diferentes instrumentos nas atividades que realizamos. Por isso a importância de deixar a criança conhecer o mundo de forma livre. De forma saudável ela vai aprendendo a se virar. 

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Apesar do Tatá gostar de usar o pincel, ele ama sentir a "cóia" em suas mãos. E como sabe que tirá-la seca dói, só deixa eu limpá-lo debaixo da água. Espertinho!


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Depois da cola liberei as areias coloridas, e fiquei admirada ao vê-lo espalhando-as aos poucos e não tudo de uma vez!
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Conforme as areias iam caindo nas colas, o preenchimento ia formando um desenho abstrato, e o Tatá achou isso muito intrigante.

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Mas o que achei mais bacana é que o baby entendeu o processo que estava acontecendo ali, de ir vendo as coisas se formarem aos poucos.


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Com os três primeiros quadros feitos e com o Tatá querendo mais, foi a vez de dar uma simples rolha. Expliquei que iriamos fazer um carimbo e que deveria primeiro molhá-la na cola para somente depois conseguir carimbar... e não é que entendeu direitinho!


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Carimbou algumas vezes, e jogou areia...

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E gostou bastante de ver círculos aparecendo no seu quadro branco!

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Existem mil forma de brincar com carimbos, todas são muitos legais, mas o que achei bacana nesta proposta foi a cola branca no fundo branco ganhando vida somente depois de receber a areia. Com o tempo o Tatá poderá fazer desenhos mais elaborados com cola e aí vai ser mágico ver o resultado.

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Nesta brincadeira foi desenvolvido coordenação motora fina e grossa, habilidade e criatividade artística, noções de espaço (já que deve-se colocar a cola somente dentro da bandeja), questões de ordenação (primeiro isso, depois aquilo), vocabulário (sempre conversando sobre o processo e classificando os objetos), questões sensoriais (manusear e direcionar cola e areia), enfim brincadeiras ricas em conhecimentos apesar de super simples em execução.

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Além do que ficaram lindas as obras de arte que foram direto enfeitar a edícula.
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E como sugestão acho que ficariam lindas como lembrancinhas de aniversário, basta passar mais cola em cima dos trabalhos (depois de secos) para que as areias não saiam mais. Imagina como fundo de uma sacolinha de mimos? 


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Não durou nem 2 minutos para separar tudo, não sujou praticamente nada, então, porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Filho acho muito engraçado quando você fala "que lindo" para suas artes. Gosto de ver admirando seu "trabalho". É isso filho, espero que no futuro você possa ser uma pessoa realizada com suas habilidades (independente de quais sejam!), nada como a gente amar aquilo que a gente faz.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Teletransportador na sala!
Alescio10:34 8 comentários

Para quem era fã de carteirinha do Star Trek ou mesmo para quem assistia sem compromisso, tenho certeza que sempre sonhou em entrar no teletransportador da tripulação. O Tatá ainda não tem noção dos clássicos seriados de TV, mas quem disse que ele não pode vivenciar as idas e vindas aos diferentes mundos existentes?




É muito barato e muito fácil de montar um em sua casa. Nem o Gene Roddenberry poderia imaginar algo assim! Apenas um bambolê, um lençol velho e umas fitas para decorar!






Costurei o lençol no bambolê, amarrei três pontas de linha de pesca e decorei com umas fitas coloridas. O papai, mais o Tatá se encarregaram de colocar um "preguinho torto" no teto para dar vida ao teletransportador.






Quando a brinquedo ficou disponível foi pura farra! Ele entrava e saia o tempo todo. Brincamos várias vezes de "achei" tanto com ele lá dentro, quanto do lado de fora!




Difícil mesmo foi tirar boas fotos, já que o baby não parava quieto! Esse tipo de brincadeira é uma aula de educação física em casa, porque é um tal de corre-corre que cansa rapidinho...os adultos!



As músicas também são uma ótima parceria nessas horas, principalmente aquelas mais agitadas. E por conta da farra fica mais fácil você apresentar aquelas canções que ele nunca escutou, assim vocês se transportam para: o Egito antigo, a China misteriosa, a Europa Medieval, a África sedutora, enfim, para diferentes estilos musicais dando uma volta ao mundo dentro de casa.





Com esse tipo de proposta de atividade/brincadeira, a criança tem a oportunidade de sair das canções infantis convencionais. Uma educação musical eclética proporciona, com o passar do tempo,  a curiosidade sobre os países de onde vem esses sons diferentes. Basta entrar no teletransportador e viajar por onde a imaginação levar!

Também vale inventar diferentes aventuras, é só fechar os olhos, escutar boas músicas e apertar o sinto para a mamãe e o bebê voar até as estrelas!



Claro que a brincadeira vai além, ainda mais se o papai está em casa e pode levar o baby para dimensões mais altas!
O lençol ficará inutilizado para as camas? Sim! Vai dar dor nas costas? Com certeza? A sala vai ficar menor? Acredito! Mas a bagunça e a riqueza cultural vai ser grande? Então porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, você tem seus cds prediletos que o papai e a mamãe não aguentam mais (kkkk) principalmente quando você quer ouvi-los às 6h da madrugada! E isso porque estou falando de músicas infantins de boa qualidade heim. Mas por conta disso sempre que posso te mostro outros sons. Espero que você desenvolva um bom gosto musical e futuramente venha apresentar aos seus velhinhos o que há de melhor sendo produzido pelo mundo afora! Te amo.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tanque de areia no quintal
Alescio20:41 10 comentários

Ainda bem que você está sentada para ler este blog, porque hoje a conversa vai longe. Então prepare-se!

Com certeza você já ouviu falar nos tanques de areias ou provavelmente já brincou em algum. Acredito que guarda boas lembranças desses momentos (que pareciam intermináveis). 

O simples manusear do elemento terra é capaz de transportar qualquer criança (ou mesmo os adultos) a lugares mágicos, para mundos percorridos por seres especiais, nas mil e tantas aventuras possíveis.

Por conta de tudo isso resolvi fazer um tanque de areia no quintal de casa para o deleite do Tatá. 

Para tanto fiz questão que o baby participasse de todo o processo, afinal o tanque seria para ele, por isso nada mais justo que compartilhar as "responsabilidades" de dar vida ao seu mais novo instrumento de criações.





Pesquisa um pouco aqui e outro pouco ali, chegamos as dimensões agradáveis para o tanque. Pegamos e baby e fomos na marcenaria. O Tatá ficou maluco com todas as tábuas de madeira espalhadas no lugar e alucinou remexendo nas serragens. Até acabei trazendo um pouco para casa para fazer alguma coisa legal.






A primeira providência que tomamos ao chegar em casa foi deixar o baby fazer sua arte. E para isso coloquei 4 cores à sua disposição e as 4 tábuas (1,20 x 0,30) deitadas no chão para dar liberdade de movimento ao Tatá.

 

 E aos poucos as tábuas foram pegando uma cor.





E as paredes também!





Passou bons momentos curtindo as cores e deixando a marca do pincel em diferentes partes das madeiras. Ele pintava uma cor por cima da outra formando novas tonalidades interessantes.



Certa hora havia tintas por todas as tábuas, e foi inevitável  andar por cima delas. Com isso seus pezinho ficarm eternizados na sua obra. Mas ele não deu conta do que estava ocorrendo e por isso mostrei o que acontecia.





Como ele gostou do que viu, resolveu carimbar mais ainda a tábua, só que agora com suas mãozinhas.




Como deu voz para alma de artista as paredes também receberam suas mãos!




E com essa grande arte terminamos a segunda etapa do tanque. 

Antes de continuar o relato queria dizer que todo o custo deste MARAVILHOSO E MÁGICO brinquedo não saiu mais caro que uma roupinha de shopping. Sem fazer críticas às escolhas pessoais, mas na intenção de deixar uma reflexão queria fazer uma pergunta: No que uma roupa nova vai ajudar seu filho nos desenvolvimentos psíquico, motor e sensorial?

Muitos pais gastam uma "grana preta" mensalmente com roupas lindas, que nunca podem ser amassadas, ou seja, a coitada da criança não pode nem andar a vontade para não estragar a roupinha nova. Muitas vezes esses mesmos pais não gastam "uma merreca" com um livro para o seu baby ou num brinquedo educativo (normalmente os sem pilhas). No fim, tudo é questão de valores, e não estou falando de valores financeiros obviamente!





Quando as tábuas secaram o papai passou duas mãos de verniz e colocou quatro pregos em cada tábua. Escolhemos um local no quintal onde o sol sempre bate (porque a areia precisa do sol para secar, senão fica úmida demais).



Compramos aqueles plásticos grossos (9 metros), onde metade ficou embaixo para a areia não escapar e metade na função de cobrir o tanque sempre que o Tatá não estiver usando (para não chover em cima, e principalmente para nenhum animal da vizinhança deixar por ali seus dejetos). 




Deixamos uma boa margem de plástico para o lado de fora. E para ficar tudo certo o papai e o Tatá usaram o nível (com ele gostou daquela bolinha!)



Um outro pedaço do plástico foi fixado por dentro, assim a areia do tanque não escorreria por baixo. E depois de tudo isso fizemos vários furos com tesoura para dar drenagem às águas que o Tatá com certeza jogará ali dentro!




Claro que o baby se divertiu com tudo isso, tudo o que fizemos (fora o verniz) teve a participação dele. É muito importante que as crianças façam parte do trabalho, porque assim elas irão valorizar muito mais e saberão que também são as construtoras do brinquedo e isso faz toda a diferença.



Nós calculamos mal a areia, e no primeiro dia colocamos 10 sacos de 20k que não chegou nem na metade do tanque.



Para o Tatá isso não gerou nenhuma frustração, ele curtiu muito abrir os sacos e distribuir toda aquela abundância do elemento terra.




Até se jogou de cara no meio da sua mais nova paixão!

 


Conforme o papai ia trazendo os sacos, ele ia se deliciando!


 


E no primeiro dia o tanque ficou assim...




E o Tatá assim!




Nem estava pronto e o baby brincou a tarde inteira. Foi o dia que mais vi meu filho ficar excitado. Ele corria pelo quintal, pegava os brinquedos, gritava de feliz, cantava, conversava, enfim, ficou alucinado e foi um dia inteiro se divertindo no tanque. Até o lanche virou pic-nic para sua felicidade.



 

No dia seguinte o papai correu para comprar mais. E foi até bom, porque percebemos que somente areia fina no tanque não ficaria tão interessante. O papai comprou mais 10 sacos, desta vez de 25 quilos cada um, sendo 4 desdes de areia grossa, para quando se tornar necessário revirar um pouco, ficar mais fácil o manuseio. Além de facilitar para o Tatá nas construções dos seus castelos.

O baby curtiu muito usar sua motinha para empurrar os pesados sacos!




Então o papai fez um quadrante no tanque e um por um deixou por baixo a areia grossa (isso não seria necessário se tivéssemos tido a idéia antes!).




Essa bagunça deixou o baby mais maluco, já que enormes montanhas de areia surgiram para serem escaladas.




Em alguns momentos ele ajudava muito.




Em outros só queria saber de farra!



Quando o tanque ficou cheio de areia não dava mais para ver o  plástico. Com isso oficialmente estava inaugurado seu parque de diversão.



Então cortei o excesso que sobrara dos plásticos e também encaixei por debaixo do tanque uma pequena parte. Enquanto isso o Tatá se divertia com algumas flores do jardim que coloquei ali para ele.




O sol não estava muito forte, mas nada mais prático e saudável que colocar uma guarda-sol para esses momentos.



Pela carinha linda do pequeno dá para perceber que fiz a escolha certa em montar esse brinquedo, não é?

E quais os benefícios de ter um tanque de areia em casa (mesmo morando de frente para o mar!)? A criança pode criar milhares de situações no mundo do brincar, ela pode virar inúmeros personagens, ela desenvolve coordenação motora grossa e fina, equilíbrio, pisadas mais firmes, criatividade, ela pode usar diferentes instrumentos (não só os brinquedos de praia!), pode chamar os amiguinhos e assim desenvolver seu lado social, pode brincar com os pais e familiares e com isso aprofundar mais os relacionamentos, pode deixar a mamãe cozinhar ou ler um livro ao seu lado (kkkkk), pode interagir com a natureza (utilizando-se de flores, pedras, gravetos,conchas,etc.), pode inventar engenhocas, usar muita água e brincar de barro, pode "virar croquete", enfim, a criança pode tudo com um tanque de areia! 

Queridas mamães e queridos papais que nos leem, se você tiver um quintal crie coragem e monte um tanque para seu filho, você vai ver como ele vai sair ganhando muito com isso. E se você mora em apartamento, porque não conversar com os moradores na próxima reunião de síndico e sugerir um tanque. No mercado tem várias opções (bem mais caras, às vezes quase 10 vezes mais caro que esse caseiro!) mas super bonitinhos, com formato de tartaruga, flores e outros. Imagina um monte de crianças do prédio vivenciando algo que os pais (ou avós) tinham na sua infância.

Com todos esses benefícios citados acima, a pergunta "Por que não mamãe?" torna-se irrelevante, por isso só vou adiantar um pouco o que pode acontecer... o baby vai ficar muuuuito sujo de areia, vai tomar mais de um banho por dia, vai deixar rastros pela casa, vai detonar algumas roupinhas, mas também vai te abraçar  muito e deixar ali mais areia, vai te dar muitos beijos e fazer carinho com a mão cheia de areia, e vai rir muito com a boca abarrotada de areia....

Ah, sinceramente....isso não tem preço! Ops, tem sim...mas como disse é bem mais barato que uma roupinha de shopping que será deixada de lado depois de uns meses. Um tanque de areia durará vários anos fisicamente, e muito mais que isso na memória do filho. Algo que ele vai levar para seus netos! 

Recado para o Tata: Me sinto realizada como mãe facilitadora de brincadeiras, e alegrias, e aprendizagens, e diversão, e como seu papai gosta de dizer....o Tatá não tem ordem, mas tem progresso! Te amamos.