Sim esse dia é histórico e deve ser registrado! Muitos dizem que a vida sem chocolate não tem sabor, eu particularmente acho um exagero, mas sempre gostei de um bolinho marrom escuro. Então registrar o primeiro bolo feito 90% pelo Tatá , sendo a atividade uma brincadeira e ainda por cima mega educativa é tudo de bom!
Como já disse em outras vezes, culinária infantil é de uma riqueza indescritível, e se você ainda não fez nenhuma receita com seu pequeno, tome coragem e ponha a mão na massa!
Como o Tatá está acostumado a cozinhar (kkk), nem preciso falar nada, ele fica muito concentrado e vai logo iniciando a receita…com a mão claro!
Mas afinal quem não gosta da consistência da farinha? Ainda mais quando nesse leve manusear do trigo o baby aprende o que é MACIO e LEVE.
Depois de um tempão brincando, ops, digo, sentindo a farinha (hehehe), ele finalmente resolveu jogar todo o conteúdo da xícara, que antes estava CHEIA e depois ficou VAZIA dentro da tigela!
O principal nesses momentos é ter paciência e tempo para curtir a culinária, por isso passemos logo para a parte do cacau. Sim, o cacau! O Tatá amou DESPEJAR e MISTURAR os ingredientes de cores tão opostas. Um BRANCO e o outro MARROM.
Todas essa palavras em maiúsculas que estou escrevendo fazem parte dos conhecimentos adquiridos nessa experiência. Tanto conceitos científicos, quanto cores e vocabulário foram aprendidos, por isso um bolo feito com as crianças nunca será somente um bolo! E se você tem em casa balança, pode trabalhar com os pequenos as medidas e pesos de forma concreta e numérica!
O Tatá achou mágico ver que aos poucos, conforme ia se misturando os ingredientes, a massa ia se tornando HOMOGÊNEA, DE UMA SÓ COR!
Essa receita foi feita em parceria com o papai, enquanto a mamãe tirava as fotos e o vovô ria sem parar! Ou seja, um momento de socialização para aprofundar ainda mais o laço amoroso familiar e também a ideia de trabalhar em equipe!
Então chegou a vez da manteiga! (Vou mostrar toda a receita por fotos, tanto para o visitante ver que é possível sim deixar as crianças fazerem tudo, como também para o Tatá, no futuro, saber que deixávamos de fato ele aprender a cozinhar!)
A manteiga, que foi colocada aos pedaços, virou um ótimo objeto de “pesquisa do inusitado”, já que a sensação de espreme-la entre os dedos, estando coberta da massa, é algo que gera conexões nas diferentes frentes de raciocínio da criança.
Os ovos são algo à parte! Como só foi a gema para a receita o Tatá não pode sentir muito o lado “melequento da mistura”.
Até o leite o baby fez questão de colocar junto com o papai.
Mas quando a massa foi pegando cara de bolo, e ganhou outra consistência, o Tatá começou a criar seu faz de conta! E com a comida de verdade pode? Pode sim! Quem sabe na sua cabecinha ele estava imaginando justamente ser um “mestre cuca”?
Não foi intenção nossa dar duas colheres para ele brincar, foi esquecimento do objeto ali na mesa, e o danado não tardou para fazer transferências de massa entre elas! Além do que é bem calmante ver algo ficar escorrendo né?
Para chamar sua atenção de volta à receita disse que já podia experimentar a massa com o chocolate! Bom, acho que nem preciso dizer nada!
Finalmente ele pode saber porque o papai havia separado às claras das gemas. E obviamente que deixamos ele executar as claras em neve! Mas como não deu muito certo, o papai terminou! Então tá, o Tatá fez 80% do bolo! kkkk
Para ele entender todo o processo é importante deixá-lo fazer de tudo um pouco. Por isso untar a forma com manteiga também foi sua tarefa. E claro que ele adorou!
Fez até um bolinho de manteiga bem no meio da forma!
Depois foi a vez do trigo, ele entendeu que era necessário espalhar por tudo, mas…
O que queria mesmo era brincar de “mexe a farinha”!
Um toque especial foram os pedaços de chocolate que o papai ralou e deu para o baby jogar e misturar na tigela!
Entretanto, o que mais deixou o Tatá feliz e intrigado foi a hora de colocar as claras em neve na massa.
Perceber que: da clara pura, que é uma “gosma TRANSPARENTE” se faz as claras em neve, que é uma “espuma OPACA”, se torna algo mágico e ao mesmo tempo concreto de se aprender!
O Tatá não queria fazer essa mistura, já que achou muito legal ficar vendo a “neve caseira”. Nessa hora o papai teve que dar o toque final para a massa ficar bem “HOMOGÊNEA” e crescer no forno! (Olha o conceito aí de novo).
Queria fazer sozinho a transferência do conteúdo para a forma, mas estava muito “PESADO”, e o papai teve que ajudar!
Ou foi o Tatá que ajudou o papai?
Sim o Tatá foi junto colocar a assadeira dentro do fogão, mas escutou mais uma vez que ali, por ser perigoso e quente, só estando bem longe e ainda assim com um adulto por perto! Ele escutou direitinho o conselhos do papai e se afastou!
Paciência é uma virtude né? Só para os adultos? Não, para as crianças também! Assim o Tatá precisou esperar 40 longos e eternos minutos para pode comer o bolo. Ótimo exercício para entender o que significa o tempo!
Então na hora certa foi direto para sua mesinha e cadeira reciclada, e colocou o dedinho para ver se ainda estava QUENTE o bolo!
Que delícia de bolo! que delícia de tarde! Que delícia de aprendizado! Então, porque não mamãe?
Recado para o Tatá: Meu amor, ficou DELICIOSO o bolo que VOCÊ FEZ! Todo mundo da família amou. Você é super cozinheiro! Te amo!
Que delícia acompanhar este processo ao lado dos nossos pequenos. Sem preço.
ResponderExcluirStéphanie é sempre bom estarmos juntos com eles né, porque a vida tem coisas importantes para serem vividas, que é o amor em família, o resto é ilusão! Bjs
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