O Tatá anda de amores com as baleias da sua vida…(ops, as de verdade viu..kkk)! Desde que ganhou um livro onde o tema é o fundo do mar, anda “desenhando” baleias por todos os lados da casa. Algumas segundo sua lógica, “muito gaaandes” e outras “muito pequenas”.
Como eu queria experimentar uma nova receita de tinta comestível vi ai outra boa oportunidade para largar o pincel na sua mão. O processo foi feito em três dias distintos e começamos com a brincadeira/atividade de rasgar e colar.
Nem sempre o baby consegue rasgar o papel sozinho, muitas vezes eu preciso dar um picote inicial para ele seguir a sequência do corte, mas neste dia a força nas suas mãos estavam potentes e seu movimento de pinça perfeito, desta forma foi rasgando desde o início até o final algumas das folhas que separamos.
Nas nossas ultimas brincadeiras estou anunciando o que iremos fazer, pois sua compreensão está cada dia melhor, e seu controle de ansiedade também, isso é bem interessante pois o “fazer consciente” acaba recebendo um “upgrade”.
O produto final nunca deve ser o mais importante, pois a criança aprende no caminhar, na viagem, e não na estação final!
Quando o caminho é bonito e cheio de belas paisagens, a chegada se torna irrelevante. Então, se um baby conseguir rasgar apenas uma ou duas folhas sozinho, ou um pedacinho pequeno é motivo para comemorar. E nunca devemos nos esquecer que para esses pequenos seres as conquistas são intensas e seguem um ritmo singular.
Depois dos papéis rasgados, foi a vez de amassá-los, neste ponto o Tatá não estava muito interessado, por isso respeitei seu momento e dei uma ajudinha. Mas a ação de passar a cola, o sensorial é que de fato recebeu toda sua atenção.
Para este instante cortei um pedaço de esponja para que pudesse espalhar a cola. O baby aprovou e preencheu quase que todo o espaço limitado pelo desenho da baleia.
Estou oferecendo mais atividades onde o Tatá possa experimentar a noção de espaço limitado. É muito difícil para as crianças pequenas coordenarem tais ações, todavia se não houverem brincadeiras onde eles possam exercitar tais habilidades seu universo não será alargado.
A baleia tão querida foi uma ótima e importante ajudante neste processo, já que tanto a cola quanto os papeis amassados não foram parar fora da caixa de papelão. Sempre que algo é valoroso para uma criança é onde se acham respostas para várias situações.
O momento da colagem também foi bem bacana. O Tatá não conseguiu sozinho colocar os papeis que margeavam o desenho, mas fixou com tranquilidade os espaços internos.
E aos poucos fomos juntos preenchendo a baleia “muito gaaande”!
No dia seguinte com a cola seca foi a vez da baleia receber a tinta. A relação do Tatá com sua arte já estava bem diferente, afinal a forma concreta no mamífero marinho estava na sua frente .
Fiz apenas duas cores de tinta comestível, mas confesso que essa receita que usei, onde coloca-se sal, não foi interessante. O baby não gostou da consistência e simplesmente demorou vários dias para secar. Ou seja, recomendo a tinta caseira que sempre faço de trigo e água (1x3).
Ó Tatá adorou pintar a baleia, primeiro deu uma pincelada no azul, e logo depois no verde. E assim foi aos poucos dando cor à sua amiga.
Como essa pintura ficou com um fundo bem saliente, acho que facilitou para que o baby pudesse compreender melhor ainda a noção de espaço e ver exatamente onde deveria dar suas pinceladas.
Mas não demorou muito e foi logo fazendo suas transferências de líquidos e cores entre os potes.
Somente quando a mistura estava feita é que ficou contente e voltou a pintar.
Até de “costas” o danadinho tentou pintar, mas ai sua coordenação ficou transcendental!…kkkk
A baleia ficou assim, acabei espetando num vaso e ela foi “nadar no mar verde do quintal”. Como a amada ficou solta e podia ser girada para os lados, o baby ficou mais apaixonado ainda e brincou um bom tempo com sua amiga marinha.
Foram dias de espera para o papel secar, foi um tal de põe no sol, tira e esconde da chuva, coloca de novo, guarda de noite, enfim, foi uma maratona de cuidados com a baleia, mas no fim valeu muito a pena, então, porque não mamãe?
Recado para o Tatá: Meu amor, adoro ouvir você falar “muito gaaaande”, realmente sua baleia é uma grande conquista para seus sonhos e imaginação. Te amo.
Oi adorei seu blog, tenho um bebê de um ano e três meses, vou apresentar algumas das brincadeiras que vc coloca aqui para ele.
ResponderExcluirComo é essa tinta comestível? Tem uma receita?
Seu baby costuma comer ela? rs
Oi Thati, tudo bem? Que bom que está gostando. Tem muitas opções no blog que vc pode fazer com seu baby. Tenho algumas receitas de tinta comestível no primeiro post do TOP 10. Nesta brincadeira da baleia fiz a receita com sal, mas não gostei, prefiro a tradicional com água e farinha somente. O Tatá experimentou na primeira vez que fiz, mas não curtiu o gosto e nunca mais comeu. No entanto, se colocarem na boca não irá fazer mal. Beijão e boas bricadeiras.
ResponderExcluirOlá Kamila, seja bem vinda. Depois passo no blog seu sim, pode deixar! Hoje o Tatá está fazendo um ano e sete meses, mas sempre digo para as mamães o seguinte, não se prenda a idade do baby, porque eles sempre estão aprendendo alguma nova habilidade com as brincadeiras, mesmo que não seja exatamente aquilo que a gente espera. Por isso ofereça e veja o que acontece, de repente você se surpreende com coisas simples. Eu ofereço pincel e tinta para o Tatá desde muito novo (acho que uns 7 meses), no começo era só descoberta, mas com o tempo ele foi entendendo o que era aquilo. E o "gostar" sempre esteve presente, ou seja, o sensorial é que importa, por isso tudo está valendo. Bjs e até mais
ResponderExcluirE essas tintas mancham ou saem de boa na hora de lavar?
ResponderExcluirTraquilo para falar Thati, pode mandar ver!!! ;) Bjs
ResponderExcluirque papel é ese que vc usou?? beijinhos!
ResponderExcluirPapel reciclado Fabiana, de impressora mesmo A4! Beijos
ResponderExcluir