Fazia algum tempo que desejava apresentar os números oficialmente ao Tatá, obviamente que isso aconteceria na junção de conhecimentos com brincadeiras.
E não deu outra, o baby se divertiu aos montes e internalizou a imagem de alguns números (apesar do conceito matemático de unidades não ter acontecido ali naquele momento).
Para tanto separei dez latinhas de alumínio, encapei cinco na cor amarela e cinco na cor azul. Imprimi os números bem grande e passei durex em tudo.
Fiz uma pirâmide inicial e pedi ao Tatá que juntasse algumas bolas para brincarmos de arremesso.
Claro que nem deu tempo de falar “já”! em segundos o baby havia acertado de longe sua primeira tacada. Mas foi sorte de principiante … kkk … porque depois o danadinho usou “truques” para conseguir derrubar as latas.
Cada lata que ele pegava eu dizia o número correspondente. Quando era a minha vez de montar a pirâmide, eu colocava na sequência correta e “cantava” os números.
O combinado é que deveríamos jogar as bolas de longe, assim ele poderia desenvolver força, mira, coordenação e determinação para acertá-las!
Mas às vezes todas as bolas eram lançadas e nenhuma latinha caia ao chão.
Então o danado chegava mais perto…
E mais perto! E assim conseguia a façanha engraçada de derrubar todas as latas de uma só vez!
Claro que ele achava a maior graça. Tanto em fazer strike, quanto em “passar a mamãe para trás” fazendo farra com os truques que inventada.
Depois começamos a fazer torres. De um lado o amarelo, do outro o azul. Desta forma pude trabalhar “direita” e “esquerda”. Na minha vez de jogar as bolas eu falava: “Agora vão cair as latas da direita!”
Em pouco tempo o Tatá já estava contando os números , algumas latas ele acertava com convicção, outras ele me questionava: “Mamãe, qual é esta?”
Os arremessos aconteceram muitas vezes e de formas distintas. Outra coisa legal desta brincadeira foi trabalhar as questões do respeito e paciência. A frase “Agora é minha vez Tatá”, fazia com que o baby tivesse a oportunidade de desenvolver a espera.
Mas como ele estava completamente entregue, nem sempre conseguiu segurar a ansiedade. O que fez o “fominha” pular às vezes da mamãe na brincadeira. Ele dizia assim: “Agora sou eu, e depois eu, só depois a mamãe!” Posso com isso?
Ficamos uma tarde gostosa brincando na edícula. E essas latas viraram de tudo. Os carrinhos andaram por cima delas, os blocos de madeira construíram castelos engraçados, os bonecos ficaram sentados, enfim, o baby soltou sua criatividade infantil e de forma lúdica aprendeu (mesmo que sutilmente) os números iniciais.
Por isso pergunto: Por que não mamãe?
Recado para o Tatá: Meu amor, Não gosto de forçar a barra, e vivo em crise sobre questões da super estimulação. Tem horas que acho que é por aí mesmo, tem horas que acho que estou fazendo loucura, mas vida de mãe é assim, nunca temos certeza absoluta sobre as escolhas que fazemos para a educação dos filhos. Mas te digo uma coisa, sempre acerto quando sigo meus instintos, como eles estão baseados no amor que sinto por você, então fico mais tranquila. Te amo.
ADOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!!!! Vou fazer com certeza absoluta!!!! Vc tem cada idéia boa!
ResponderExcluirBjssss
Que bom que gostou Luciana! Agora é só fazer e brincar bastante! Beijos
ExcluirSó que pra mim, as latas da direita precisam ficar bem longe das latas da esquerda, porque do jeito que sou desengonçada, é capaz de falar para o baby: "agora vamos acertar as da direita" e sem querer acertar as da esquerda...vou acabar confundindo o filhote! rsrsrsrs
ResponderExcluirBjs
Olha, pode ter certeza que vocês vão fazer muito a brincadeira, então com isso você vai acabar registrando o lado certo...kkkk...beijos
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