sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Espantalho na horta.
Alescio10:02 0 comentários

Fizemos um tempo atrás uma atividade de horta infantil  plantando milhos. Desde então o Tatá vive cuidando, sempre regando ou simplesmente indo ver como está seu crescimento. Quando os milhos chegaram num tamanho bacana, demos continuidade ao processo de crescimento do cereal. 

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E o Tatá ajudou em todos os momentos.

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Na mesma época estava lendo um livro para o baby que contava a história de um espantalho que morava dentro de um milharal. A conexão foi automática! Me pediu para fazer um espantalho e os pássaros amigos do boneco. Prometi que faríamos em breve.

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E como promessa de mãe para filho é algo sagrado (e é uma boa lição de honestidade e caráter) preparei tudo o que precisava para a alegria do baby.


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Quatros garrafas pet (duas para os braços e duas para as pernas) e serragem (que já tinha aos montes em casa). Isso foi o mais perto que consegui chegar do espantalho tradicional e que ficou semelhante ao livro.


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No primeiro dia de arte o Tatá ficou super empolgado, mas empolgado até demais que acabou brincando com a serragem e esqueceu de ajudar a mamãe!

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Jogou nos vasos, no chão e até na cabeça (que deu um trabalhão para tirar depois). Neste dia recebemos visita e paramos por ali, retornando somente alguns dias depois.


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No segundo dia da atividade o Tatá que já havia experimentado a brincadeira, teve mais paciência e ficou mais concentrado na ação.


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Colocar com a colher, ou com a mão o conteúdo dentro do pequeno buraco da garrafa é um ótimo exercício de coordenação motora fina. Mas como eram muitas garrafas a mamãe acabou fazendo a maioria.


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Na hora do durex o Tatá que havia dispersado correu para ajudar, ele adora tentar tirar a fita. Sua habilidade em tirar sozinho tem melhorado bastante, mas as unhas grandes (que a mamãe esquecera de cortar), havia sido fundamental.

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Entretanto na hora de grudar no cabo da vassoura acabei fazendo sozinha, já que era necessário precisão para ficar firme.


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A cabeça usei um saco de plástico que enchemos de serragem. Depois com um arame e durex grudei também no cabo. Ficou bem firme!

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Amarrei um pano branco na cabeça e disponibilizei as tintas. Nem precisa falar que para o Tatá essa foi a parte mais legal de dar vida ao espantalho.


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Antes de começar perguntei ao baby o que temos no rosto. Ele falou tudo, sem deixar de lado as orelhas, o queixo e a testa. E assim foi pintando o boneco com tudo o que ele tinha direito.


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Conforme ele pintava eu perguntava o que estava fazendo, só para ver se sua noção de espaço e localidade estava coerente.


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E ele conseguiu colocar "nos locais certos" cada parte do rosto. Fez as orelhas na lateral, os olhos em cima, as sobrancelhas perto dos olhos, a boca e o nariz no centro.


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Claro que são “manchas”, mas são manchas com localizações realistas.  Obviamente que, se meu filho estivesse colocado a orelha no local da boca eu jamais iria corrigi-lo, porque acredito que tal ação se torna inibidora e prejudicial no desenvolvimento do lado criativo. Na arte nada está errado (é só lembrar de Picasso), e na arte infantil esse conceito é mais forte ainda, porque eles estão no momento de experimentação. Imitar o mundo real acontece naturalmente e sem interferência dos adultos, por isso não é preciso ativar nenhuma preocupação  desnecessária.


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Quando terminou de pintar todo o rosto do espantalho claro que não queria deixar a tintas de lado, então fixei um papel na parede e ali o pequeno de divertiu mais ainda.

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Como vi que seu interesse não estava mais no espantalho, eu mesma coloquei o chapéu, as roupas e fixei-o no chão.  Bastou dizer como estava lindo que o Tatá resolveu dar seus toques finais no novo boneco do jardim.


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Mas foi só uns toques, já que voltou para sua pintura livre na parede. Eu não fico chateada quando o baby perde o interesse por algo que estamos fazendo com carinho. Primeiro porque as crianças são assim mesmo, são pontuais em tudo o que fazem, gostam de um detalhe, de uma sensação, de um som.


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Ah, e por falar em som, o fundo musical foi da incrível banda corporal “Barbatuque”, que faz apresentações de tirar o fôlego. Gosto do show que fizeram na Suíça. Normalmente deixo o you tube ligado para fazermos nossas estripulias (também uso para arrumar a casa e brincar com o Tatá ao mesmo tempo!)
(ww.youtube.com/watch?v=Ag9Wjenp3Oo). Vale muito a pena conferir todo o trabalho da banda: http://www.barbatuques.com.br/

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E o nosso amigo do jardim ficou assim. Blusa do papai e calça da mamãe.

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E como a tinta não havia acabado ficamos mais meia hora pintando juntos o papel. O Tatá no meu colo fez até pinturas deitado. Ô moleque danado!

Ter brincadeiras fundamentadas através de livros é muito bom. Fazer bagunça criativa melhor ainda, então porque não mamãe?

Recado para o Tatá: Meu amor, todo o processo foi legal, mesmo sendo dividido em vários dias. E dividir o pincel com você ao final foi melhor ainda. Agora só faltam os pássaros para voarmos longe na nossa imaginação. Te amo.
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